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Este blog tem por objetivo mostrar meu trabalho em sala de aula, trocar experiências com professores e alunos e receber sugestões metodológicas, exemplos de projetos pedagógicos, etc.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Recuperação da Aprendizagem



RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 Para os meus alunos do Curso de Pegagogia

Conforme a lei nº 9.394/96 (LDBN) a recuperação da aprendizagem tem caráter obrigatório. De quem é a responsabilidade? A mesma Lei em seu artigo 12 diz: “Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: (Inciso V) prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento”(LDBN, Art. 12, V).
Assim sendo, fica sob a responsabilidade da escola e de seus professores recuperar os seus alunos que apresentem menor rendimento escolar. Como? A recuperação deve ser desenvolvida em momentos distintos e fora da carga horária das aulas na forma de: recuperação paralela e recuperação final. Por que paralela e final?
A recuperação paralela deve se desenvolver durante todo o processo de ensino e não somente em momentos determinados por um cronograma escolar, pois o professor deve fazê-la logo ao identificar as dificuldades do aluno em determinados pontos dos conteúdos trabalhados.
Se o professor tiver esse cuidado a sua turma de alunos terá mais avanço do que fracasso escolar, reduzindo o número de alunos para a recuperação final. Para isso o professor deve sempre fazer uma avaliação da turma com o intuito de verificar o percentual de sucesso ou de fracasso da sua classe. Tendo o professor identificado situação de fracasso deve organizar um plano de recuperação para os alunos de baixo rendimento – plano que possa atender cada aluno em sua especificidade de aprendizagem, observando o seu tempo e/ou ritmo.
E a recuperação final? Os alunos que, mesmo após recuperação paralela não conseguirem alcançar um nível de aprendizagem satisfatório, ou seja, não conseguirem atingir os desempenhos mínimos para aquela série, têm direito à recuperação final, que é mais uma chance de aprendizagem. Essa recuperação envolve um conjunto de procedimentos pedagógicos intensificados e deverá ser realizada fora da carga horária mínima anual. O professor deve “estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento” (LDBN, Art. 13, IV).





REFERÊNCIAS

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 23 ed. Revista, atualizada e ampliada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

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