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Este blog tem por objetivo mostrar meu trabalho em sala de aula, trocar experiências com professores e alunos e receber sugestões metodológicas, exemplos de projetos pedagógicos, etc.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

TEORIAS DA EDUCAÇÃO



TEORIAS DA EDUCAÇÃO: FUNDAMENTOS E CONCEPÇÕES TEÓRICAS

Acolhida – Música “Estudo Errado” de Gabriel o Pensador

“De nada adianta o discurso competente se a ação pedagógica é impermeável à mudança”.


Texto para discussão




TEORIAS DA EDUCAÇÃO

A construção do conhecimento recai na concepção teórica do construtivismo. Deve-se compreender que o construtivismo tem bases psicológicas com raízes na década de 1950, com obras fundamentadas em Piaget e, antes,na década de 1920, com psicólogos soviéticos.
Porém, a prática pedagógica do construtivismo é consolidada com a produção de Emília Ferreiro e Teberosk materializada na obra “Psicogênese da Língua Escrita”. Os educadores devem reconhecer que o construtivismo não é um método, mas deve ser entendido como uma tendência epistemologia, ou seja, uma teoria do conhecimento ou um ideário pedagógico ou uma teoria psicopedagógica de aprendizagem e ensino. É uma teoria pedagógica que tem ênfase na construção do conhecimento, que acontece na interação do sujeito[1] com o objeto. Seguindo essa teoria, deve-se entender que o conhecimento não é transferido ou depositado pelo professor (pedagogia tradicional), mas é construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo.
Quando se trata de educação infantil, a escola deve fundamentar o seu projeto pedagógico na concepção construtivista-interacionista, porque nessa etapa da educação deve-se buscar a interação da criança através do desenvolvimento dos seus aspectos biológicos, psicológicos, intelectuais e socioculturais. Nesse sentido as crianças desenvolvem suas capacidades e habilidades de forma heterogêneas e devem contar com a escola para criar condições que realmente venham a proporcionar-lhes suas aprendizagens. Assim sendo, a escola deve considerar, durante o processo de aprendizagem, as possibilidades que as crianças apresentam nas diferentes faixas etárias, propiciando o desenvolvimento das suas capacidades físicas, afetivas, cognitivas, estéticas, de relações interpessoais e de inserção social.
Entra em cena aí o professor.  E qual é o papel do professor construtivista? Nessas condições o professor deve ser o mediador e equilibrador da aprendizagem, de interações e de conflitos que ocorrem na sala de aula.  O professor construtivista entende que o aluno possui experiências que devem ser trabalhadas na escola. Assim, o professor não deve se apresentar como transmissor de conhecimento, mas como alguém que vai intervir constantemente, com competência, no processo de aprendizagem da criança, como mediador Para isso, ele precisa conhecer o aluno de forma global. Deve saber agir diante das diversidades e de projetos desafiadores. Deve ser um articulador. O seu perfil deve contemplar as seguintes capacidades: dirigir, planejar, organizar, executar, controlar e avaliar o processo de aprendizagem.  É seu papel também investigar sistematicamente a sua prática e comunicar-se de modo a alcançar o nível de desenvolvimento e de necessidades dos seus alunos em suas diferentes etapas de vida. 



TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Libâneo desenvolveu as tendências pedagógicas da seguinte forma:





TENDÊNCIAS LIBERAIS

Tendência tradicional
A escola serve para preparar o indivíduo para as práticas sociais e para os valores liberais burgueses. Essa preparação da escola tradicional é um processo de adaptação. A escola é concebida como um espaço de disciplinamento do aluno. Nesse processo: a) o professor é uma autoridade, não pelo que ele sabe, mas pelo seu autoritarismo; b) o professor produz um ensino mecânico, baseado na memorização; c) aplicação de provas – avaliação de caráter coercitivo; d) o professor ministra conteúdos desligados da prática social do aluno: enciclopedismo, intelectualismo, e humanista (ensino baseado na pedagogia jesuítica, ensino seletista e exclusão); o professor utiliza o método expositivo, tanto para crianças como para adultos e a criança é concebida como se fosse um adulto em miniatura.[1]
Tendência renovada diretiva e não-diretiva
 No final do século XIX e início do século XX vem a renovação da escola. A escola renovada diretiva vai se conceber como um ambiente que seja favorável para experiência do aluno; para propiciar o seu aprendizado (autoaprendizado) com conteúdos que devem se respaldar nas necessidades da sua vida diária. O professor deve oferecer ao aluno situações-problema. Valoriza-se bastante o trabalho em grupo; ministra-se um conteúdo de natureza científica, mas que seja aplicável às necessidades do aluno,  tanto no mundo do trabalho, quanto no mundo da socialização, das relações interpessoais, como também na compreensão a partir de si - do interpessoal.  O professor continua com autoridade, mas sem autoritarismo. É ele o condutor da atividade (tendência renovada diretiva). A postura do professor é mediadora. Ele é responsável por mediar as relações existentes entre o aluno, o meio do aluno e o conteúdo: a escola é um espaço de experiências e deve capacitar o aluno para viver ao longo de toda a sua vida. O aluno deve aprender fazendo. Ele é incentivado o tempo todo a aprender a aprender, o que significa o grau de autonomia adquirido pelo aluno: ter capacidade de se guiar com autonomia.
A escola renovada não-diretiva é definida por Carl Rogeres. Nela, os conteúdos e o professor não têm tanta importância. O que é mais importante ensinar ao aluno não são os conteúdos curriculares, mas sim que o professor estimule o aluno a ter a capacidade de aprender, isto é, a ênfase do ensino não está nos conteúdos, mas nas questões psicológicas. A escola deve preparar o aluno para que ele seja do ponto de vista psicológico, saudável, motivado, interessado, capaz de aprender, para que, a partir dessa capacidade, ele mesmo promova o seu autoaprendizado. Então, o professor, em sala de aula, também é um terapeuta.
Tendência tecnicista
A tendência tecnicista é toda voltada para o mercado de trabalho. Ela prepara o indivíduo para o trabalho. Molda a pessoa para uma determinada finalidade. Qual a finalidade? Produzir mão de obra e, para isso ela se utiliza de manuais, apostilas, livros, os quais trazem os conteúdos técnicos; os conteúdos que devem ser aplicados no dia a dia do trabalhador (conteúdos .extremamente objetivos). Existe uma objetividade muito grande que é baseada na reprodução fiel trazida por esses materiais (os manuais). Então, de um lado há o aluno que quer se preparar para o mercado de trabalho; do outro lado há o professor que é o responsável pela transmissão do conteúdo. Entre o professor e o aluno está o conteúdo científico. No Brasil, essa tendência se evidenciou nos 1960 e 1970, influenciando o currículo e a LDB. Aí o papel da escola passa a ser: formar para o mercado de trabalho. Hoje, com a formação da mão de obra, ainda se tem uma formação tecnicista? Em parte, sim. Na verdade, o indivíduo hoje está sendo preparado para o mercado de trabalho sim, mas a característica do novo profissionalismo no Brasil é não querer só formar a mão de obra alienada, quer-se desenvolver um indivíduo que seja responsável, crítico, autônomo, cidadão; quer-se estimular o espírito empreendedor no trabalhador, dar a ele uma educação humanitária. Então, não é um tecnicismo reprodutivista (como na década de 1970), é um tecnicismo diferente que objetiva o senso crítico, a cidadania, a solidariedade.

TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS

Tendência libertária
Essa tendência está vinculada ao anarquismo – uma forma de governo em que a ordem é estabelecida pelos grupos e não há o domínio direto do Estado na sociedade. A escola é autogestionária (autogestão). Esta escola é administrada por conselhos. Eles é que definem as regras escolares (dizer como a escola vai funcionar). A escola é que decide sobre o seu currículo e seu método. Há um distanciamento da burocracia do Estado. A educação é toda voltada para as necessidades e realidade do aluno. O professor lança desafios para o aluno. É um professor mediador, orientador, catalisador (acelera o desempenho e a compreensão do aluno). Ele propõe conteúdos e problemas práticos, mas não há uma cobrança, como exame por exemplo,  sobre o aluno.
Tendência libertadora
Esta tendência é conhecida como “Escola de Paulo Freire”. Para Paulo Freire o homem é um ser histórico – traz uma bagagem histórica e está em constante transformação. O homem adapta-se ao mundo, às suas necessidades. O homem se transforma e transforma o mundo.  Para Paulo Freire a escola é um ambiente de transformação social. Na sua concepção, o programa curricular formal não é valorizado. Esse programa, para Paulo Freire, tende a uma educação bancária (os conteúdos são depositados no aluno). A educação bancária é um mero depósito de conteúdos. Os educandos não são estimulados a utilizá-los de forma real. Paulo Freire valoriza os temas geradores (temas que condizem com a realidade dos educandos). Para desenvolver os temas geradores é preciso: a) valoriza as experiências trazidas pelos educandos; b) diálogo entre educador e educando; c) relação horizontal entre professor e aluno; d) que o diálogo leve à construção do conhecimento; e) que o conhecimento seja construído na relação com a realidade do educando. A transmissão de conhecimentos pré-estabelecidos por manuais, livros e apostilas, tende a reproduzir as ideias dominantes, gerando a desigualdade social. A realidade é que mediatiza a relação entre professor e aluno. A conclusão do diálogo entre professor e aluno é a consciência sobre a realidade, que representa o reconhecimento das ideias dominadoras. Na sociedade, um estado de opressão é superado pela: ação-reflexão-ação.  A ação, é a observação da realidade. A reflexão, é o indivíduo se reconhece como oprimido. E a ação (segunda ação) é, o indivíduo trabalha para sair da situação de oprimido. Somente se chega a essa visão crítica, através da educação.
Tendência crítico-social dos conteúdos
Teoria das décadas de 1970 e 1980. A escola tem que ser eficiente. Difusão dos conteúdos da Base Nacional Comum, ligados à realidade social. A escola é responsável por essa difusão, que tem que oferecer uma educação de qualidade, mas dentro das suas estruturas. O professor é mediador e promove desafios para o aluno. O estudante tem uma visão fragmentada e desorganizada da sociedade. A partir da intervenção do professor, o estudante passa a ter uma visão organizada e unificada da sociedade. Qual é o papel da escola e do professor? Passar ao aluno uma visão organizada e unificada da sociedade, porém, com o tempero: a criticidade, que deve levar o aluno à sua autonomia.

OUTRAS TENDÊNCIAS

Teoria conectivista
Aprendizagem através do hipertexto.
Teorias psicogenéticas
Piaget –Construtivismo – fases do desenvolvimento: o sujeito constrói o conhecimento interagindo com o objeto de estudo.
Wigotsky – Interacionismo/Zona de Desenvolvimento Proximal
Wallon - Fases do desenvolvimento: impulsivo-emocional; sensório-motor; personalismo; categorial; puberdade.


[1] Hoje essa tendência promove um  conflito na vida do professor: “ O que estudo e o que eu tenho na realidade da escola”.


[1] Sujeito: aquele que conhece; Objeto: fonte do conhecimento. 

BIBLIOGRAFIA

Libâneo, José Carlos. Tendências pedagógicas na Prática Escolar. São Paulo: Loiola, 1990.

FREIRE,Paulo.  Pedagogia da Autonomia. São Paulo, 2017.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2005.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

O ENSINO DA ARTE NA ESCOLA




FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DA ARTE

A Arte na escola brasileira continua sendo um grande desafio.
A Arte sempre existiu; sua aprendizagem também. Ao longo da história o ensino e a aprendizagem das artes foram se transformando, conforme foram sendo estabelecidos os valores e as normas dos diferentes ambientes culturais.
No Brasil, em seu percurso histórico, no século XIX já é possível se encontrar tentativas e experiências do ensino das artes na educação. Começando com a chegada de Dom João VI em 1816 quando, pouco tempo após a sua chegada, autoriza a criação de um grupo de artistas (franceses) com a finalidade de organizar um sistema de ensino de artes e ofício[1].
Mas, a inclusão do ensino das artes na educação básica somente passou a ser de fato, a partir de 1971 com a Lei nº 5.692/71(segunda LDB brasileira), com o nome de Educação Artística, e cofirmada em 1996 pela LDB vigente, já com a especificação ARTES, reconhecida como disciplina obrigatória na educação básica[2].
A educação artística ficava sob a responsabilidade de um professor com licenciatura curta que trabalhava as quatro linguagens: teatro, dança, música e artes plásticas, o que tornava o ensino com pouco aprofundamento, pois o professor tinha apenas conhecimentos introdutórios das artes, tornando esse ensino mais focado no ofício: costura, colagem, artesanato  e outros.
Com a nova LDB o professor tem que ter licenciatura plena em algumas dessas linguagens. As artes passam, então, a ter a mesma importância das outras disciplinas. A partir daí passa-se a refletir sobre as artes visuais[3], teatro, música e dança. Mas, qual seria a importância da Arte na educação?
Cantar, dançar, pintar, escrever, interpretar, desenhar, fotografar etc.; todos esses feitos estão ligados ao ser humano. Todos nascemos com dons, com talentos. A arte é fundamental para estimular o potencial de cada ser humano. Ela sempre foi companheira do homem, desde a antiguidade,  quando os homens pré-históricos desenhavam nas cavernas (arte rupestre).
As discussões sobre a Arte foram modificando a sua performance durante a história da humanidade. Alguns achavam que a Arte era uma forma de criação, outros a tinham como uma forma de imitação. Assim a Arte chegou a ser subdividida em estilos como:
·         Barroco - O barroco nasceu e se desenvolveu nos princípios do século XVII, na Roma dos papas. Mais do que um estilo definido, era uma tendência comum a todos as artes: um gosto, resumindo. Em seguida, espalhou-se a partir de Roma pelo resto da Europa e pelos países sob sua influência.
·         Gótico – A arte gótica, ou o estilo gótico, surgiu no norte de onde hoje se localiza a França, no século XII, e difundiu-se inicialmente como um estilo arquitetônico para diversas localidades da Europa até o século XV. É considerada como uma expressão do triunfo da Igreja Católica durante a Idade Média.
·         Romântico - Primeiramente as características desta arte se fizeram conhecidas pelo nome de romantismo. O termo romântico significa sentimental. Deriva de um dos aspectos mais evidentes do romantismo que é a valorização do sentimento.  
No século XIX a Arte teve como objetivo retratar a beleza, as criações estéticas; já no século XX passou a contemplar principalmente as artes plásticas.
Toda arte é consequência do trabalho humano. Cada uma delas expressa a personalidade do autor e mostra o período de sua criação e suas influências culturais. Uma das formas de tornar a comunicação eficaz é a expressão através da Arte. Com ela falamos tanto das modalidades artísticas mais estruturadas – teatro, dança, música, poesia quanto da utilização de técnicas artísticas – colagem, pintura, artesanato, cartazes, grafite.
A Arte é o carro-chefe para desenvolver aptidões, especialmente na primeira infância. As crianças, nos seus primeiros anos, já possuem fantasias. Elas adoram trabalhar com as cores, a pintura. Assim, na escola, a Arte deve ser trabalhada de forma lúdica e envolver um caráter interdisciplinar.
 O ensino da Arte está alicerçado em eixos tais quais: produção, contextualização e apreciação. Envolvendo estes três eixos é importante que o professor deva “aprender do aluno o que ele ensina”. O professor deve se policiar e procurar verificar em que momento ele deve interferir na produção do aluno. O foco do professor deve ser o processo de criação do aluno (não verificar só o produto, mas o processo de construção); incentivar o aluno a criar o não existente e não a copiar o que já existe.
Em todo esse processo de ensino da Arte a formação do professor é essencial. E não somente a formação, mas também o gosto, o prazer pelo ensinar arte. Uma das maiores dificuldades no ensino da Arte é o professor não ser produtor de arte, não apreciar a Arte.
Caros alunos, convido-os a refletirmos sobre as seguintes questões:
1.    Qual a função real da Arte na vida de uma pessoa?
2.    Qual a importância do ensino da Arte na educação básica?
3.    Como os professores ensinam arte?
4.    Como os professores de arte avaliam seus alunos?
5.    Ensinar para avaliar ou avaliar para ensinar?
Vejamos agora como a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) traz o ensino da Arte.

ÁREA DE LINGUAGENS[4]

A área de Linguagens trata dos conhecimentos relativos à atuação dos sujeitos em práticas de linguagem, em variadas esferas da comunicação humana, das mais cotidianas às mais formais e elaboradas. Esses conhecimentos possibilitam mobilizar e ampliar recursos expressivos, para construir sentidos com o outro em diferentes campos de atuação. Propiciam, ainda, compreender como o ser humano se constitui como sujeito e como age no mundo social em interações mediadas por palavras, imagens, sons, gestos e movimentos.
Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a área de Linguagens reúne quatro componentes curriculares: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física. Esses componentes articulam-se na medida em que envolvem experiências de criação, de produção e de fruição de linguagens. Ler e produzir uma crônica, assistir a um filme ou a uma apresentação de dança, jogar capoeira, fazer uma escultura ou visitar uma exposição de arte são experiências de linguagem. Concebida como forma de ação e interação no mundo e como processo de construção de sentidos, a linguagem é, portanto, o elo integrador da área. A utilização do termo linguagens, no plural, aponta para a abrangência do aprendizado na área, que recobre não apenas a linguagem verbal, mas as linguagens musical, visual e corporal. A integração dos quatro componentes em uma área também busca romper com uma lógica de organização escolar que reforça certa dissociação e hierarquia entre as linguagens, considerando que, na vida social, os sentidos de textos, objetos e obras são construídos a partir da articulação de vários recursos expressivos.
A vida em sociedade requer que os sujeitos se apropriem dos sistemas de representação e de repertórios historicamente construídos. Assim, cabe à área de Linguagens uma importante tarefa da Educação Básica, que é transversal a todos os componentes: garantir o domínio da escrita, que envolve a alfabetização, entendida como compreensão do sistema de escrita alfabético-ortográfico, e o domínio progressivo das convenções da escrita, para ler e produzir textos em diferentes situações de comunicação. A tarefa do letramento, que diz respeito à condição de participar das mais diversas práticas sociais permeadas pela escrita, abrange a construção de saberes múltiplos que permitam aos/às estudantes atuarem nas modernas sociedades tecnológicas, cada vez mais complexas também em relação às suas formas de comunicação. Essa atuação requer autonomia de leitura nos diversos campos e suportes e preparo para produzir textos em diferentes modalidades e adequados aos propósitos e às situações de comunicação em que os sujeitos se engajam.
As práticas de compreensão e de produção de texto são constitutivas da experiência de aprender e, portanto, presentes em todas as áreas. Por isso, cabe à área de Linguagens assegurar o direito à formação de sujeitos leitores e produtores de textos que transitem com confiança pelas formas de registro dos diversos componentes curriculares, salvaguardando suas singularidades, e pelas práticas de linguagem que se dão no espaço escolar, tais como: participar de um debate sobre transgênicos, opinar criticamente sobre um documentário ou uma pintura, interagir com hipertextos da Web, buscar soluções para um problema ambiental no seu entorno, dentre outras e inúmeras possibilidades.
É também importante tarefa da área a garantia do direito de experimentar, criar, fruir e usufruir da vivência de diferentes manifestações artísticas, literárias e corporais, possibilitando o encontro com nossa diversidade linguística e cultural e ampliando a relação dos sujeitos com as culturas locais e universais. O trabalho reflexivo com as diversas situações de leitura, produção, criação e fruição busca promover a compreensão de que há diferentes percepções, representações e entendimentos sobre a realidade, que incluem relações de poder, valores, responsabilidades, interesses pessoais e institucionais configurados pelas linguagens, possibilitando, assim, a reflexão sobre o que estamos vivenciando para questionar, experimentar de outro modo, expressar, escolher, negociar de maneira mais confiante.
A participação em um mundo ampliado pelo acesso às tecnologias contemporâneas, as características multiculturais do Brasil e os contatos crescentes com pessoas de outras formações socioculturais e nacionalidades requer conhecimento de diferentes idiomas. Cabe à área de Linguagens oferecer oportunidades de vivências significativas com culturas e línguas adicionais e conhecimentos necessários, para que os/as estudantes possam se envolver em interações com textos em outra(s) língua(s) e, gradativamente, integrar-se em realidades marcadas pelo plurilinguismo e pela diversidade.
Os conhecimentos de cada componente curricular da área de Linguagens serão abordados, a partir de sua relevância para a expressão e a interação entre sujeitos. A teorização e a reflexão crítica em torno e a partir desses conhecimentos são realizadas não como fim, mas como meio para uma compreensão mais aprofundada dos modos de se expressar e de participar no mundo e estarão presentes nas diferentes etapas da Educação Básica, com diferentes graus de complexidade e elaboração, levando-se em conta cada contexto de atuação.
Os critérios que definem a progressão do conhecimento da área de Linguagens nas diferentes etapas da escolarização resultam, assim, da relação entre os textos ou elementos pertinentes às linguagens da Arte e da Educação Física e as características e contextos de atuação dos sujeitos da Educação Básica: de esferas sociais mais familiares para as menos familiares; de temáticas mais cotidianas para as mais raras; de gêneros mais corriqueiros aos menos frequentes; de elementos mais simples aos mais complexos; da variação na complexidade com que as experiências são vividas pelos sujeitos.
O trabalho com cada um dos componentes curriculares que compõem a área deve, portanto, possibilitar a compreensão do mundo em que vivemos com vistas a acolher a pluralidade e a dinamicidade das práticas linguísticas, artísticas e culturais. Determinadas problemáticas do mundo contemporâneo e alguns temas são particularmente relevantes, para construir a relação dos conhecimentos, na área de Linguagens, com a participação cidadã, tais como: identidades e interculturalidades, modos e processos de subjetivação, tecnologias de informação e comunicação, ciências, culturas e patrimônio, relações étnico-raciais, ambiente e sustentabilidade, lazer e trabalho.

OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE LINGUAGENS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

A área de Linguagens visa a assegurar uma formação que possibilite ao/à estudante:
  • interagir com práticas de linguagem em diferentes modalidades, na perspectiva de sua recepção e produção, de modo a ampliar, gradativamente, o repertório de gêneros e de recursos comunicativos e expressivos;
  • reconhecer as condições de produção das práticas de linguagens (quem, o quê, por quem, para quê, para quem, em que suporte, modo de circulação), materializadas na oralidade, na escrita, nas linguagens artísticas e na cultura corporal do movimento;
  • refletir sobre os usos das linguagens e os efeitos de sentido de diferentes recursos expressivos, levando em conta as condições de recepção e produção;
  • compreender a diversidade de manifestações linguísticas, artísticas e de práticas corporais como construções sociais e culturais, relacionando-as com ideologias e relações de poder;
  • interagir com o outro, usando expedientes comunicativos e expressivos nas diversas práticas sociais de modo crítico, autoral e criativo;
  • reconhecer a dimensão poética e estética como constitutiva das linguagens, apreciando a cultura, a arte e a língua como patrimônios.

 

A ÁREA DE LINGUAGENS NO ENSINO FUNDAMENTAL


O trabalho com as crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental precisa levar em conta o caráter histórico do desenvolvimento humano. Por isso, a escolarização nesse período deve dar continuidade ao que se construiu na Educação Infantil, considerando as culturas infantis tradicionais e contemporâneas, as brincadeiras da tradição oral e as situações lúdicas de aprendizagem. Nesse momento da escolarização, o desenvolvimento das linguagens permite às crianças a vivência de situações e contextos para compreender e reconstruir suas ações e expressá-las, descrevê-las, bem como planejá-las, habilidades necessárias para novas aprendizagens.
Nos anos iniciais, as crianças desenvolvem e consolidam o processo de percepção, de entendimento e de representação, base importante para compreender a natureza do sistema alfabético-ortográfico de escrita e de outros sistemas de registro, como os signos matemáticos, os registros artísticos, cartográficos e científicos, dentre outros. Tendo em vista que a criança já participa de interações que envolvem os usos de escrita, oralidade, espaço, tempo, som, silêncio, expressões e movimentos, nessa etapa, busca-se o desenvolvimento das práticas de ler, escrever, falar, ouvir, movimentar-se e expressar-se artisticamente em situações diferentes das familiares e em espaços formais de interação. Por isso, o trabalho em sala de aula, na quadra ou no pátio e em outros espaços que perfazem o ambiente escolar, se organiza em torno do uso e do contato com elementos próprios para a idade e o contexto de formação, trabalhando aqueles que a criança já conhece, mas também ampliando o repertório com outros elementos que circulam nas esferas literária, artística, de práticas corporais de movimento, científica e midiática.
Um objetivo de aprendizagem que assume centralidade, nessa etapa inicial, é a apropriação do sistema de escrita alfabética e da norma ortográfica, que contempla o conhecimento das letras do alfabeto, a compreensão dos princípios de funcionamento do sistema e o domínio das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro. Essa aprendizagem se dá de modo simultâneo e articulado à aprendizagem da leitura e da produção de textos. Concomitantemente ao processo de alfabetização, a literatura, as artes, as práticas corporais compõem o conjunto de linguagens imprescindíveis para a formação estética, sensível, ética, afetiva da criança.
Espera-se que, ao final do terceiro ano do Ensino Fundamental, as aprendizagens relacionadas à apropriação do sistema de escrita alfabética tenham sido consolidadas, pois o êxito da trajetória acadêmica dos/as estudantes depende da participação em situações de leitura e produção de textos, durante todo o percurso escolar. A progressão do conhecimento no 4º e no 5º ano do Ensino Fundamental se dá com a consolidação das aprendizagens anteriores, com a ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural, considerando os interesses e as expectativas dos/as estudantes, mas também o que ainda precisam aprender.
Nos anos finais do Ensino Fundamental, os/as estudantes se encontram diante de mudanças significativas decorrentes da passagem da infância para a juventude, de desafios escolares de maior complexidade (pensamento algébrico, categorizações mais sofisticadas) e da participação em novos campos de atuação. Isso requer uma leitura de mundo mais abrangente e o contato com gêneros textuais acadêmicos, que circulam em esferas da vida social nas quais o jovem começa a transitar. A contribuição da área para essa etapa requer novas mediações e o aprofundamento em novos letramentos. É importante considerar as culturas juvenis, bem como o contato com as expressões literárias, artísticas e corporais mais complexas, ampliando o repertório de obras e autores conhecidos e de vivências significativas com outras línguas e culturas.
A progressão resulta também da reflexão crítica sobre os aspectos formais e sobre as convenções da escrita, sobre os elementos canônicos e não canônicos das linguagens artísticas, sobre a variedade de experiências de invenção e criação, assim como sobre a complexidade das experiências corporais. O intuito é favorecer uma maior fluência e compreensão na leitura, produção, criação e fruição desses elementos e o gradativo domínio de atividades de planejamento, revisão e produção, tendo em vista os contextos de circulação dos sujeitos da Educação Básica.
No contexto da unidocência, nas etapas iniciais da Educação Básica, cabe ao/à professor/a promover a integralização e estabelecer as relações entre os conhecimentos advindos das diferentes áreas e dos diferentes componentes curriculares, realizando sínteses, apresentando, retomando, articulando conhecimentos e contando com repertórios comuns construídos diariamente com o mesmo grupo. A pluridocência, que caracteriza a segunda etapa do Ensino Fundamental, permite uma maior especialização, mas coloca aos/às estudantes o desafio de estabelecerem diálogos entre os diferentes componentes curriculares. A fragmentação dos conhecimentos e uma hierarquização entre as linguagens, associados a menor tempo de convivência dos/as professores/as com os/as estudantes, requer maior articulação entre os/as docentes e entre as ações interdisciplinares.

OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE LINGUAGENS NO ENSINO FUNDAMENTAL

A área de Linguagens no Ensino Fundamental, tendo por base os conhecimentos historicamente construídos de seus componentes curriculares, visa a uma formação que possibilite ao/à estudante:
  • dominar, progressivamente, a fala, a leitura e a escrita;
  • viver, refletir sobre a se apropriar dos elementos constitutivos das diferentes linguagens artísticas;
  • vivenciar, refletir sobre, apropriar-se de, criar e recriar as práticas corporais;
  • reconhecer e valorizar a pluralidade de manifestações culturais (linguística, artística e corporal);
  • reconhecer e compreender o uso de outra(s) língua(s), assim como valorizar a(s) diversa(s) cultura(s);
  • respeitar características individuais e sociais, as diferenças de etnia, de classe social, de crenças, de gênero manifestadas por meio das linguagens, assim como a valorização da pluralidade sociocultural brasileira e de outros povos e nações;
  • propiciar àqueles/as que apresentem necessidades diferenciadas de comunicação aos conteúdos, o acesso à utilização de linguagens e códigos aplicáveis e de tecnologia assistiva;
  • aproximar-se das diversas tecnologias, permitindo não apenas sua utilização como instrumentos de comunicação e informação, mas também o entendimento crítico das relações entre sociedade e tecnologia e o intercâmbio cultural.

COMPONENTE CURRICULAR ARTE

O componente curricular Arte engloba quatro diferentes subcomponentes: artes visuais, dança, teatro e música, bem como de suas práticas integradas (como, por exemplo, a performance, a instalação, a videoarte, o circo, a videodança, a ópera etc.). Cada subcomponente tem seu próprio contexto, objeto e estatuto, constituindo-se em um campo que, ao mesmo tempo que compõe transdisciplinarmente a área da Arte, tem uma singularidade que exige abordagens específicas e especializadas. Sua presença, como conteúdo obrigatório nas diferentes etapas da Educação Básica, está assegurada pelo disposto na Lei 11.769/2008 (música) e no Projeto de Lei 7032/2010 (demais subcomponentes), que alteram a redação dos parágrafos 2º e 6º do Artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
A Arte articula diferentes formas de cognição: saberes do corpo, da sensibilidade, da intuição, da emoção etc., constituindo um universo conceitual e de práticas singulares, que contribuem para que o estudante possa lidar com a complexidade do mundo, por meio do pensamento artístico. Na Educação Básica, a Arte se caracteriza por trabalhar com o processo criativo em seus diferentes subcomponentes, englobando o fazer, o fruir e a reflexão sobre o fazer e o fruir. O componente se configura como um campo no qual o sujeito tem a possibilidade de ter experiências que se efetivam naquilo que é manifesto, no não manifesto, no intuitivo e no inusitado, se constituindo por intermédio de práticas artísticas e culturais heterogêneas e plurais.
As experiências de aprendizagem desse componente curricular têm o sujeito e suas relações consigo mesmo, com o outro e com o mundo como fundamentais, proporcionando-lhe a capacidade de se colocar no lugar do outro ao mesmo tempo em que se diferencia dele. A Arte oportuniza a constituição do sujeito de maneira a negociar identidades e pertencimentos, praticando diferentes formas de entendimento e expressão, e se caracteriza por oportunizar experiências nas dimensões da sensibilidade, da ética, da estética e da poética. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, incluindo todas as modalidades da Educação Básica, observa-se que cada sujeito conhece, desenvolve, manifesta e cria maneiras singulares de experimentar, de perceber e de se expressar, vivenciando os subcomponentes da Arte em todos os momentos e situações do seu cotidiano.
Ao considerar que a formação em Arte acontece em licenciaturas específicas (artes visuais, dança, teatro e música), é necessário garantir professores habilitados em cada um dos subcomponentes, para todas as etapas da Educação Básica. Igualmente, é fundamental assegurar espaços físicos e materiais adequados para a prática de cada subcomponente, bem como tempo apropriado para o desenvolvimento do trabalho.
As artes visuais têm como princípio lidar com a imagem através da experiência estética e subjetiva. Deste modo, mobiliza e amplia os mundos internos dos sujeitos, enriquecendo seus imaginários. É também de sua natureza a experimentação, manipulação e o uso inventivo de materiais plásticos. Sua prática é geradora de conhecimentos únicos que contribuem para a para o fortalecimento e a formação de valores, pertencimentos e identidades individuais e coletivas. Em seu compromisso com a Educação Básica, permite que os sujeitos experimentem múltiplas culturas visuais, convivam com as diferenças e conheçam outros espaços, rompendo os limites escolares e criando novas possibilidades de interação cultural de acordo com as questões do cotidiano sejam estas concretas e/ou simbólicas.
No caso da dança, um dos princípios que a constituem como prática artística é o pensamento e o sentimento do corpo, que implica no pensar por movimentos por meio da articulação dos processos cognitivos, afecções e experiências sensíveis implicados no movimento dançado. A dança e seus diferentes protocolos de investigação e produção artística colocam em foco processos de criação centrados naquilo que ocorre no/pelo corpo, discutindo e significando relações de corporeidade e produção estética. A investigação do corpo em movimento em sua vertente técnica, estética e expressiva, assim como em suas diferentes matrizes e estilos, permite que o sujeito perceba e se conscientize de afecções, pulsões e memórias, imagine novas articulações corporais, apropriando-se delas de forma a exercitar a autoria e a autonomia. O sujeito, ao investir nos aspectos sensíveis, epistemológicos e formais do corpo em movimento, articulando-os ao seu contexto, transforma e problematiza percepções acerca do corpo e da dança através de arranjos que permitirão novas leituras de si, do mundo e da corporeidade. Tais perspectivas relacionais se constituem de forma espiralada promovendo o trabalho com a cinestesia, visando, especialmente, a autoria, a inventividade e o respeito ao outro por meio da experimentação dos diversos modos de fazer e perceber a dança na atualidade.
O teatro propicia condições para que o sujeito desenvolva sua capacidade de expressão e comunicação verbal e não verbal, experimentando a potência pedagógica do trabalho performativo na escola como meio de organizar, construir e transformar a si mesmo e ao mundo por intermédio do jogo, da improvisação, da atuação e da encenação. Ao longo da Educação Básica, a atividade teatral, predominantemente caracterizada como criação coletiva e colaborativa, será adequada à faixa etária, ao nível de desenvolvimento e interesse dos estudantes, indo do jogo dramático à formalização e uso consciente da linguagem teatral como meio expressivo. Uma das principais premissas desse subcomponente é proporcionar a intensa troca de experiências entre os sujeitos, podendo influenciar o desenvolvimento da percepção estética, da imaginação, da intuição, da memória e da emoção. O teatro possibilita aprimoramento integral do estudante, tanto do ponto de vista cognitivo quanto estético e afetivo. Igualmente, destaca-se o espaço que a atividade teatral propicia para a integração com outros componentes da área de linguagens como a Língua Portuguesa e a Educação Física, bem como com outras áreas do currículo como, por exemplo, com as Ciências Humanas. Da mesma forma, essa prática inclui conhecer diferentes manifestações cênicas em tempos e espaços diversos, incluindo o entorno artístico do educando e as produções que lhe são contemporâneas.
O processo pedagógico em Música está relacionado à mobilização, transmissão e apropriação de conhecimentos adquiridos por meio do exercício de práticas musicais sensoriais, analíticas e discursivas diversificadas, tendo como princípios fundamentais o fruir, o refletir e o fazer música, desenvolvendo o pensamento crítico e a criatividade. As bases epistemológicas da produção de conhecimento em música se constituem na relação entre aspectos da Educação Musical e de outros campos do saber, que possibilitam a compreensão musical do sujeito, no que se refere à sua relação consigo mesmo, com o outro, com a sociedade e com a própria música. As condições para que os direitos de aprendizagem da Música sejam garantidos passam, no que se refere à Música, pela sistematização de um processo, pela ampliação e preparação adequada dos espaços escolares voltados para as práticas musicais e pela compreensão das necessidades específicas de formação para o trabalho com o subcomponente.
A progressão do conhecimento do componente curricular Arte, nas diferentes etapas da escolarização, resulta da relação entre os elementos pertinentes aos conteúdos dos subcomponentes e das características e contextos de atuação dos sujeitos, por intermédio do reconhecimento dos saberes trazidos por eles, considerando as singularidades de cada subcomponente e ampliando progressivamente suas experiências. Ao longo das diferentes etapas da Educação Básica, se espera uma expansão do repertório, ampliação das habilidades e aumento da autonomia nas práticas artísticas dos sujeitos. Esse movimento se produz a partir da reflexão sensível, imaginativa e crítica dos sujeitos sobre os conteúdos artísticos, seus elementos constitutivos e sobre as variações derivadas das experiências de invenção e criação. Do ponto de vista histórico, a Arte propicia ao sujeito entender a gênese dos costumes e valores constituintes de diferentes culturas, manifestadas em seus produtos artísticos.
O ensino de Arte deve articular, de forma indissociável e simultânea, seis dimensões de conhecimento que caracterizam a singularidade da experiência estética: “estesia”, “fruição”, “expressão”, “criação”, “reflexão” e “crítica”. Vale ressaltar que não há nenhuma hierarquia entre estas dimensões, tampouco uma ordem necessária para trabalhar com elas no campo didático.
A dimensão “estesia” é relativa às condições para que o estudante experimente o espaço, o tempo, o som, a imagem, o corpo e os materiais, articulando a sensibilidade e a percepção, tomadas como uma forma de conhecer.
A “fruição” implica na apreciação estética de distintas experiências sensíveis e de produções artísticas e culturais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos.
A “expressão” diz respeito às possibilidades de experimentar formas de manifestação, a partir da exploração do espaço, do tempo, do som, do corpo, dos materiais, das imagens e das tecnologias.
A “criação”, individual e/ou coletiva, resulta da atitude intencional do sujeito, que confere materialidade estética à sua subjetividade, seus sentimentos, ideias, imaginações, invenções, desejos, representações e proposições em acontecimentos e produções artísticas.
A “reflexão” se refere ao exercício, pelo sujeito, do pensamento e julgamento das fruições, experiências e explorações criativas, artísticas e culturais, sozinho ou com o auxílio de algo ou alguém.
A “crítica” proporciona condições para que o estudante estabeleça relações entre as experiências e manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas, favorecendo um estranhamento ante o mundo e projetando o sujeito na direção de algo novo.
Em um sentido amplo, essas dimensões são contempladas, ao longo da Educação Básica, pelos objetivos de aprendizagem apresentados a seguir. Todas as dimensões perpassam o ensino de todos os subcomponentes em cada etapa e modalidade escolar, podendo ser priorizadas aquelas que forem mais relevantes ou necessárias para as circunstâncias sociais e práticas cotidianas dos grupos ou pertinentes a dada etapa ou modalidade, levando-se em conta os avanços que se pretende que os estudantes alcancem em cada contexto social e cultural.
Considerando que os conhecimentos e experiências são constituídos por materialidades verbais e não verbais, sensíveis, corporais, visuais, plásticas e sonoras, é importante que cada dimensão seja sempre trabalhada de modo integrado com as outras, levando-se em conta sua natureza vivencial, experiencial e subjetiva.

OBJETIVOS GERAIS DO COMPONENTE CURRICULAR ARTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Os objetivos de aprendizagem relacionados às diferentes etapas escolares são organizados a partir das seguintes perguntas:
  • Quais são os saberes e as práticas em Arte relevantes para a atuação crítica do estudante no seu contexto, em cada etapa e modalidade escolar?
  • Quais desses saberes e práticas os estudantes já conhecem, e até que ponto, e quais, eles ainda precisam aprender e/ou aprofundar para que atuem de modo crítico e autoral no seu contexto, em cada etapa e modalidade escolar?
Os objetivos de aprendizagem em Arte da BNC foram organizados considerando sua adequação à etapa de escolarização em que se encontram os estudantes e sua faixa etária. Sua seleção e apropriação pela escola deve considerar o contexto social e cultural dos estudantes, levando-se em conta suas experiências e saberes prévios. Esses fatores, em combinação com a interação e interlocução com outros campos de saber, vão exigir diferentes abordagens e graus de complexidade nas práticas de conhecer, sentir, perceber, fruir, apreciar, imaginar, expressar, criar, refletir, criticar e relacionar na arte e na cultura.
Assim, associados e articulados àquelas dimensões apresentadas acima, apresentamos como objetivos transversais do Componente Curricular Arte aqueles que perpassam todos os subcomponentes.
Considerado o nível de aprofundamento e complexidade compatíveis com o contexto do grupo, espera-se que o estudante possa:
  • conhecer, fruir e analisar criticamente diferentes práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social e em diferentes sociedades, em distintos tempos e espaços, respeitando as diferenças de etnia, gênero, sexualidade e demais diversidades;
  • compreender as diferentes relações entre as artes visuais, a dança, o teatro e a música e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das tecnologias de informação e comunicação, nas condições particulares de produção e prática de cada subcomponente;
  • conhecer as matrizes culturais brasileiras em sua tradição e nas manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em artes visuais, dança, teatro e música;
  • vivenciar a expressividade, a ludicidade e a imaginação, ressignificando diferentes espaços na escola e fora dela por meio das artes visuais, da dança, do teatro e da música;
  • explorar os recursos tecnológicos como meio para o registro, pesquisa e criação em Arte;
  • compreender as relações entre as artes, a mídia, o mercado e o consumo;
  • problematizar questões políticas, sociais, econômicas e culturais por meio de exercícios, produções e apresentações artísticas que valorizem a autonomia, a crítica e a autoria;
  • construir relações artístico-culturais com as comunidades do entorno da escola, nas quais se fazem presentes as culturas infantis, juvenis e adultas.
A seguir, apresentamos de forma ESPECÍFICA os objetivos relativos a cada um dos subcomponentes (artes visuais, dança, teatro e música), atribuídos às distintas etapas de escolarização. Vale destacar que não se trata de uma hierarquia, mas um conjunto articulado de objetivos que integram aquelas diferentes dimensões e se estabelecem em diferentes níveis de aprofundamento e complexidade.
Cabe ao professor, tendo conhecimento do repertório de seus alunos e do contexto de prática em que atua, a adequação dos objetivos às circunstâncias didáticas. Da mesma forma, cabe à escola e ao sistema o provimento das condições materiais necessárias para que as atividades possam ser adequadamente desenvolvidas.

1° ANO

Artes Visuais:

·         Familiarizar-se com o vocabulário e com os elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos.
·         Iniciar-se no processo de organização do ambiente para o trabalho com as artes visuais, compreendendo a importância da utilização dos materiais e dos instrumentos, com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Criar trabalhos em artes visuais, dialogando sobre a própria criação.
·         Mobilizar conhecimentos trazidos pelos estudantes, bem como aqueles adquiridos no processo de escolarização, tanto na exploração das diferentes formas de arte quanto na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Ampliar o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético dos estudantes através da criação e fruição de imagens.

Dança:

·         Conhecer e reconhecer elementos constitutivos do movimento em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a relação das partes do corpo entre si e com o todo corporal.
·         Vivenciar a expressividade, por meio da experimentação do espaço pessoal do corpo e dos espaços compartilhados pelos corpos em movimento.
·         Experimentar diferentes formas de deslocamentos, planos, direções e orientações no espaço.
·         Criar e improvisar movimentos dançados, por meio de estímulos táteis, visuais, sonoros, imagéticos e cinestésicos, valorizando o processo colaborativo e a autoria.
·         Experimentar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Teatro:

·         Ter prazer em ouvir e contar histórias dramatizadas próprias da cultura infantil.
·         Desenvolver a imaginação por intermédio do faz-de-conta, da imitação e do experimentar-se no lugar do outro.
·         Explorar modalidades de improvisação, em especial de jogo dramático, valorizando o trabalho coletivo e a autoria.
·         Compor e encenar pequenas sequências cênicas, usando músicas, imagens, pequenas narrativas ou outros estímulos, de forma a integrar outras artes.
·         Perceber e explorar a teatralidade e a performatividade dos gestos e comportamentos do cotidiano.

Música:

·         Vivenciar práticas de apreciação, criação e interpretação, considerando processos de experimentação instrumental (convencional e alternativa) e vocal, individuais e coletivas.
·         Conhecer os elementos constitutivos da música em experiências de criação, interpretação e apreciação musical, contextualizando-os.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais.
·         Manipular fontes sonoras diversificadas, convencionais e alternativas, explorando-as em propostas de criação e interpretação musical.
·         Conhecer e reconhecer repertório musical regional, nacional e estrangeiro, relacionando códigos e convenções que são específicos da música.
·         Criar e apropriar-se de diferentes formas e técnicas de grafia musical (convencionais e alternativas).
·         Exercitar a análise das produções musicais já consolidadas e próprias, individual e coletivamente.

2° ANO

Artes Visuais

·         Familiarizar-se com o vocabulário e com os elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos.
·         Iniciar-se no processo de organização do ambiente para o trabalho com as artes visuais, compreendendo a importância da utilização dos materiais e dos instrumentos, com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Criar trabalhos em artes visuais, dialogando sobre a própria criação.
·         Mobilizar conhecimentos trazidos pelos estudantes, bem como aqueles adquiridos no processo de escolarização, tanto na exploração das diferentes formas de arte quanto na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Ampliar o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético dos estudantes através da criação e fruição de imagens.

Dança:

·         Conhecer e reconhecer elementos constitutivos do movimento em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a relação das partes do corpo entre si e com o todo corporal.
·         Vivenciar a expressividade, por meio da experimentação do espaço pessoal do corpo e dos espaços compartilhados pelos corpos em movimento.
·         Experimentar diferentes formas de deslocamentos, planos, direções e orientações no espaço.
·         Criar e improvisar movimentos dançados, por meio de estímulos táteis, visuais, sonoros, imagéticos e cinestésicos, valorizando o processo colaborativo e a autoria.
·         Experimentar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Teatro:

·         Ter prazer em ouvir e contar histórias dramatizadas próprias da cultura infantil.
·         Desenvolver a imaginação por intermédio do faz-de-conta, da imitação e do experimentar-se no lugar do outro.
·         Explorar modalidades de improvisação, em especial de jogo dramático, valorizando o trabalho coletivo e a autoria.
·         Compor e encenar pequenas sequências cênicas, usando músicas, imagens, pequenas narrativas ou outros estímulos, de forma a integrar outras artes.
·         Perceber e explorar a teatralidade e a performatividade dos gestos e comportamentos do cotidiano.

Música:

·         Vivenciar práticas de apreciação, criação e interpretação, considerando processos de experimentação instrumental (convencional e alternativa) e vocal, individuais e coletivas.
·         Conhecer os elementos constitutivos da música em experiências de criação, interpretação e apreciação musical, contextualizando-os.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais.
·         Manipular fontes sonoras diversificadas, convencionais e alternativas, explorando-as em propostas de criação e interpretação musical.
·         Conhecer e reconhecer repertório musical regional, nacional e estrangeiro, relacionando códigos e convenções que são específicos da música.
·         Criar e apropriar-se de diferentes formas e técnicas de grafia musical (convencionais e alternativas).
·         Exercitar a análise das produções musicais já consolidadas e próprias, individual e coletivamente.

3° ANO

Artes Visuais:

·         Familiarizar-se com o vocabulário e com os elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos.
·         Iniciar-se no processo de organização do ambiente para o trabalho com as artes visuais, compreendendo a importância da utilização dos materiais e dos instrumentos, com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Criar trabalhos em artes visuais, dialogando sobre a própria criação.
·         Mobilizar conhecimentos trazidos pelos estudantes, bem como aqueles adquiridos no processo de escolarização, tanto na exploração das diferentes formas de arte quanto na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Ampliar o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético dos estudantes através da criação e fruição de imagens.

Dança:

·         Conhecer e reconhecer elementos constitutivos do movimento em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a relação das partes do corpo entre si e com o todo corporal.
·         Vivenciar a expressividade, por meio da experimentação do espaço pessoal do corpo e dos espaços compartilhados pelos corpos em movimento.
·         Experimentar diferentes formas de deslocamentos, planos, direções e orientações no espaço.
·         Criar e improvisar movimentos dançados, por meio de estímulos táteis, visuais, sonoros, imagéticos e cinestésicos, valorizando o processo colaborativo e a autoria.
·         Experimentar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Teatro:

·         Ter prazer em ouvir e contar histórias dramatizadas próprias da cultura infantil.
·         Desenvolver a imaginação por intermédio do faz-de-conta, da imitação e do experimentar-se no lugar do outro.
·         Explorar modalidades de improvisação, em especial de jogo dramático, valorizando o trabalho coletivo e a autoria.
·         Compor e encenar pequenas sequências cênicas, usando músicas, imagens, pequenas narrativas ou outros estímulos, de forma a integrar outras artes.
·         Perceber e explorar a teatralidade e a performatividade dos gestos e comportamentos do cotidiano.

Música:

·         Vivenciar práticas de apreciação, criação e interpretação, considerando processos de experimentação instrumental (convencional e alternativa) e vocal, individuais e coletivas.
·         Conhecer os elementos constitutivos da música em experiências de criação, interpretação e apreciação musical, contextualizando-os.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais.
·         Manipular fontes sonoras diversificadas, convencionais e alternativas, explorando-as em propostas de criação e interpretação musical.
·         Conhecer e reconhecer repertório musical regional, nacional e estrangeiro, relacionando códigos e convenções que são específicos da música.
·         Criar e apropriar-se de diferentes formas e técnicas de grafia musical (convencionais e alternativas).
·         Exercitar a análise das produções musicais já consolidadas e próprias, individual e coletivamente.

4° ANO

Artes Visuais:

·         Familiarizar-se com o vocabulário e com os elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos.
·         Iniciar-se no processo de organização do ambiente para o trabalho com as artes visuais, compreendendo a importância da utilização dos materiais e dos instrumentos, com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Criar trabalhos em artes visuais, dialogando sobre a própria criação.
·         Mobilizar conhecimentos trazidos pelos estudantes, bem como aqueles adquiridos no processo de escolarização, tanto na exploração das diferentes formas de arte quanto na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Ampliar o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético dos estudantes através da criação e fruição de imagens.

Dança:

·         Conhecer e reconhecer elementos constitutivos do movimento em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a relação das partes do corpo entre si e com o todo corporal.
·         Vivenciar a expressividade, por meio da experimentação do espaço pessoal do corpo e dos espaços compartilhados pelos corpos em movimento.
·         Experimentar diferentes formas de deslocamentos, planos, direções e orientações no espaço.
·         Criar e improvisar movimentos dançados, por meio de estímulos táteis, visuais, sonoros, imagéticos e cinestésicos, valorizando o processo colaborativo e a autoria.
·         Experimentar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Teatro:

·         Ter prazer em ouvir e contar histórias dramatizadas próprias da cultura infantil.
·         Desenvolver a imaginação por intermédio do faz-de-conta, da imitação e do experimentar-se no lugar do outro.
·         Explorar modalidades de improvisação, em especial de jogo dramático, valorizando o trabalho coletivo e a autoria.
·         Compor e encenar pequenas sequências cênicas, usando músicas, imagens, pequenas narrativas ou outros estímulos, de forma a integrar outras artes.
·         Perceber e explorar a teatralidade e a performatividade dos gestos e comportamentos do cotidiano.

Música:

·         Vivenciar práticas de apreciação, criação e interpretação, considerando processos de experimentação instrumental (convencional e alternativa) e vocal, individuais e coletivas.
·         Conhecer os elementos constitutivos da música em experiências de criação, interpretação e apreciação musical, contextualizando-os.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais.
·         Manipular fontes sonoras diversificadas, convencionais e alternativas, explorando-as em propostas de criação e interpretação musical.
·         Conhecer e reconhecer repertório musical regional, nacional e estrangeiro, relacionando códigos e convenções que são específicos da música.
·         Criar e apropriar-se de diferentes formas e técnicas de grafia musical (convencionais e alternativas).
·         Exercitar a análise das produções musicais já consolidadas e próprias, individual e coletivamente.

5° ANO

Artes Visuais:

·         Familiarizar-se com o vocabulário e com os elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos.
·         Iniciar-se no processo de organização do ambiente para o trabalho com as artes visuais, compreendendo a importância da utilização dos materiais e dos instrumentos, com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Criar trabalhos em artes visuais, dialogando sobre a própria criação.
·         Mobilizar conhecimentos trazidos pelos estudantes, bem como aqueles adquiridos no processo de escolarização, tanto na exploração das diferentes formas de arte quanto na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Ampliar o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético dos estudantes através da criação e fruição de imagens.

Dança:

·         Conhecer e reconhecer elementos constitutivos do movimento em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a relação das partes do corpo entre si e com o todo corporal.
·         Vivenciar a expressividade, por meio da experimentação do espaço pessoal do corpo e dos espaços compartilhados pelos corpos em movimento.
·         Experimentar diferentes formas de deslocamentos, planos, direções e orientações no espaço.
·         Criar e improvisar movimentos dançados, por meio de estímulos táteis, visuais, sonoros, imagéticos e cinestésicos, valorizando o processo colaborativo e a autoria.
·         Experimentar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Teatro:

·         Ter prazer em ouvir e contar histórias dramatizadas próprias da cultura infantil.
·         Desenvolver a imaginação por intermédio do faz-de-conta, da imitação e do experimentar-se no lugar do outro.
·         Explorar modalidades de improvisação, em especial de jogo dramático, valorizando o trabalho coletivo e a autoria.
·         Compor e encenar pequenas sequências cênicas, usando músicas, imagens, pequenas narrativas ou outros estímulos, de forma a integrar outras artes.
·         Perceber e explorar a teatralidade e a performatividade dos gestos e comportamentos do cotidiano.

Música:

·         Vivenciar práticas de apreciação, criação e interpretação, considerando processos de experimentação instrumental (convencional e alternativa) e vocal, individuais e coletivas.
·         Conhecer os elementos constitutivos da música em experiências de criação, interpretação e apreciação musical, contextualizando-os.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais.
·         Manipular fontes sonoras diversificadas, convencionais e alternativas, explorando-as em propostas de criação e interpretação musical.
·         Conhecer e reconhecer repertório musical regional, nacional e estrangeiro, relacionando códigos e convenções que são específicos da música.
·         Criar e apropriar-se de diferentes formas e técnicas de grafia musical (convencionais e alternativas).
·         Exercitar a análise das produções musicais já consolidadas e próprias, individual e coletivamente.

6° ANO

Artes Visuais:

·         Aprofundar o vocabulário e o conhecimento dos elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos, com intencionalidade artística crescente.
·         Organizar o ambiente para o trabalho, compreendendo a utilização dos materiais com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Planejar e criar trabalhos em artes visuais, analisando-os e dialogando sobre a sua criação.
·         Produzir sentidos com e a partir das diferentes imagens e objetos artísticos e conhecer seus contextos, relações e tensões.
·         Mobilizar conhecimentos adquiridos no processo de escolarização, de acordo com o grau de complexidade possível aos estudantes, na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Estudar as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.), investigando, problematizando e desconstruindo as hierarquias que foram historicamente estabelecidas entre elas.
·         Estudar aspectos históricos da produção artística da humanidade, problematizando as narrativas eurocêntricas e considerando o contexto de diferentes sociedades.
·         Planejar trabalhos plásticos e visuais, a partir do próprio repertório imaginário, de princípios conceituais e de proposições temáticas.

Dança:

·         Conhecer e compreender elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento dançado em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a estrutura corporal.
·         Explorar os diferentes elementos constitutivos da dança como prática artística pelo exercício da ludicidade e da imaginação, apropriando-se desses elementos para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
·         Reconhecer e experimentar corporalmente os fatores de movimento tempo, peso, fluência e espaço como elementos que, combinados, geram as ações corporais.
·         Utilizar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais, como território de investigação para a criação e composição de danças autorais individualmente e em grupo.
·         Conhecer as diferentes técnicas e estilos de dança e suas diferentes corporeidades articulando-os à sua experiência e contexto.
·         Fruir diferentes manifestações de dança da sua região, contextualizando-as em suas diversas matrizes estéticas e culturais.
·         Relacionar os diferentes sentidos e significados da dança como prática artística ao seu contexto sociocultural.
·         Experimentar os diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário, trilha sonora, etc.) para composição cênica em dança.

Teatro:

·         Exercitar atividades teatrais e compreender o trabalho coletivo nos seus limites e desafios por intermédio de diferentes modalidades de improvisação.
·         Conhecer as diferenças entre o jogo projetado, o jogo dramático e o jogo teatral.
·         Conhecer os modos de produção e os modos de organização da atuação profissional em teatro.
·         Experimentar as sonoridades, as gestualidades corporais e as vocalidades de maneira imaginativa.
·         Compor sequências cênicas e caracterizar diferentes personagens, tipos, figuras, a partir de textos dramáticos, de músicas, de imagens, de narrativas ou de outros elementos dados ou inventados.
·         Comunicar-se por meio de gestualidades cotidianas teatralizadas.
·         Ter prazer em encenar estilos cênicos diferentes.
·         Encenar sequências cênicas, integradas a manifestações artístico-culturais diversas.
·         Experimentar a composição de diferentes dramaturgias e utilizar diferentes espaços (palco à italiana, arena, semi-arena, rua, plataformas etc.) para o acontecimento cênico.
·         Pesquisar, conhecer e apreciar o trabalho de grupos de teatro, de dramaturgos, de atores e de diretores locais, nacionais, estrangeiros, do presente e do passado.
·         Criar acontecimentos cênicos, relacionando elementos como figurinos, adereços, cenário, iluminação, jogo cênico, relação com o espectador, sonoplastia, tecnologias da comunicação e informação etc..

Música:

·         Conhecer aspectos técnicos, estilísticos, históricos e interpretativos na prática instrumental (convencional e alternativa) e vocal em propostas de criação, interpretação e apreciação musical, individuais e coletivas.
·         Compreender e apropriar-se de repertórios, códigos e convenções que constituem as especificidades da música, identificando-os em propostas de criação, interpretação e apreciação musical.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais, aperfeiçoando-os em nível de complexidade crescente.
·         Reconhecer e utilizar fontes sonoras diversificadas em propostas de criação, interpretação e apreciação musical.
·         Reconhecer e utilizar diferentes formas de grafia musical (convencionais e alternativas) em propostas de criação, interpretação e apreciação.
·         Exercitar a análise e a crítica musical de repertório cotidiano, de outros repertórios da cultura musical brasileira e estrangeira, e de produções próprias, buscando a identificação de técnicas, formas, estilos e elementos musicais específicos.

7° ANO

Artes Visuais:

·         Aprofundar o vocabulário e o conhecimento dos elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos, com intencionalidade artística crescente.
·         Organizar o ambiente para o trabalho, compreendendo a utilização dos materiais com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Planejar e criar trabalhos em artes visuais, analisando-os e dialogando sobre a sua criação.
·         Produzir sentidos com e a partir das diferentes imagens e objetos artísticos e conhecer seus contextos, relações e tensões.
·         Mobilizar conhecimentos adquiridos no processo de escolarização, de acordo com o grau de complexidade possível aos estudantes, na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Estudar as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.), investigando, problematizando e desconstruindo as hierarquias que foram historicamente estabelecidas entre elas.
·         Estudar aspectos históricos da produção artística da humanidade, problematizando as narrativas eurocêntricas e considerando o contexto de diferentes sociedades.
·         Planejar trabalhos plásticos e visuais, a partir do próprio repertório imaginário, de princípios conceituais e de proposições temáticas.

Dança:

·         Conhecer e compreender elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento dançado em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a estrutura corporal.
·         Explorar os diferentes elementos constitutivos da dança como prática artística pelo exercício da ludicidade e da imaginação, apropriando-se desses elementos para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
·         Reconhecer e experimentar corporalmente os fatores de movimento tempo, peso, fluência e espaço como elementos que, combinados, geram as ações corporais.
·         Utilizar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais, como território de investigação para a criação e composição de danças autorais individualmente e em grupo.
·         Conhecer as diferentes técnicas e estilos de dança e suas diferentes corporeidades articulando-os à sua experiência e contexto.
·         Fruir diferentes manifestações de dança da sua região, contextualizando-as em suas diversas matrizes estéticas e culturais.
·         Relacionar os diferentes sentidos e significados da dança como prática artística ao seu contexto sociocultural.
·         Experimentar os diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário, trilha sonora, etc.) para composição cênica em dança.

Teatro:

·         Exercitar atividades teatrais e compreender o trabalho coletivo nos seus limites e desafios por intermédio de diferentes modalidades de improvisação.
·         Conhecer as diferenças entre o jogo projetado, o jogo dramático e o jogo teatral.
·         Conhecer os modos de produção e os modos de organização da atuação profissional em teatro.
·         Experimentar as sonoridades, as gestualidades corporais e as vocalidades de maneira imaginativa.
·         Compor sequências cênicas e caracterizar diferentes personagens, tipos, figuras, a partir de textos dramáticos, de músicas, de imagens, de narrativas ou de outros elementos dados ou inventados.
·         Comunicar-se por meio de gestualidades cotidianas teatralizadas.
·         Ter prazer em encenar estilos cênicos diferentes.
·         Encenar sequências cênicas, integradas a manifestações artístico-culturais diversas.
·         Experimentar a composição de diferentes dramaturgias e utilizar diferentes espaços (palco à italiana, arena, semi-arena, rua, plataformas etc.) para o acontecimento cênico.
·         Pesquisar, conhecer e apreciar o trabalho de grupos de teatro, de dramaturgos, de atores e de diretores locais, nacionais, estrangeiros, do presente e do passado.
·         Criar acontecimentos cênicos, relacionando elementos como figurinos, adereços, cenário, iluminação, jogo cênico, relação com o espectador, sonoplastia, tecnologias da comunicação e informação etc..

Música:

·         Conhecer aspectos técnicos, estilísticos, históricos e interpretativos na prática instrumental (convencional e alternativa) e vocal em propostas de criação, interpretação e apreciação musical, individuais e coletivas.
·         Compreender e apropriar-se de repertórios, códigos e convenções que constituem as especificidades da música, identificando-os em propostas de criação, interpretação e apreciação musical.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais, aperfeiçoando-os em nível de complexidade crescente.
·         Reconhecer e utilizar fontes sonoras diversificadas em propostas de criação, interpretação e apreciação musical.
·         Reconhecer e utilizar diferentes formas de grafia musical (convencionais e alternativas) em propostas de criação, interpretação e apreciação.
·         Exercitar a análise e a crítica musical de repertório cotidiano, de outros repertórios da cultura musical brasileira e estrangeira, e de produções próprias, buscando a identificação de técnicas, formas, estilos e elementos musicais específicos.

8° ANO

Artes Visuais:

·         Aprofundar o vocabulário e o conhecimento dos elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos, com intencionalidade artística crescente.
·         Organizar o ambiente para o trabalho, compreendendo a utilização dos materiais com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Planejar e criar trabalhos em artes visuais, analisando-os e dialogando sobre a sua criação.
·         Produzir sentidos com e a partir das diferentes imagens e objetos artísticos e conhecer seus contextos, relações e tensões.
·         Mobilizar conhecimentos adquiridos no processo de escolarização, de acordo com o grau de complexidade possível aos estudantes, na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Estudar as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.), investigando, problematizando e desconstruindo as hierarquias que foram historicamente estabelecidas entre elas.
·         Estudar aspectos históricos da produção artística da humanidade, problematizando as narrativas eurocêntricas e considerando o contexto de diferentes sociedades.
·         Planejar trabalhos plásticos e visuais, a partir do próprio repertório imaginário, de princípios conceituais e de proposições temáticas.

Dança:

·         Conhecer e compreender elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento dançado em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a estrutura corporal.
·         Explorar os diferentes elementos constitutivos da dança como prática artística pelo exercício da ludicidade e da imaginação, apropriando-se desses elementos para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
·         Reconhecer e experimentar corporalmente os fatores de movimento tempo, peso, fluência e espaço como elementos que, combinados, geram as ações corporais.
·         Utilizar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais, como território de investigação para a criação e composição de danças autorais individualmente e em grupo.
·         Conhecer as diferentes técnicas e estilos de dança e suas diferentes corporeidades articulando-os à sua experiência e contexto.
·         Fruir diferentes manifestações de dança da sua região, contextualizando-as em suas diversas matrizes estéticas e culturais.
·         Relacionar os diferentes sentidos e significados da dança como prática artística ao seu contexto sociocultural.
·         Experimentar os diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário, trilha sonora, etc.) para composição cênica em dança.

Teatro:

·         Exercitar atividades teatrais e compreender o trabalho coletivo nos seus limites e desafios por intermédio de diferentes modalidades de improvisação.
·         Conhecer as diferenças entre o jogo projetado, o jogo dramático e o jogo teatral.
·         Conhecer os modos de produção e os modos de organização da atuação profissional em teatro.
·         Experimentar as sonoridades, as gestualidades corporais e as vocalidades de maneira imaginativa.
·         Compor sequências cênicas e caracterizar diferentes personagens, tipos, figuras, a partir de textos dramáticos, de músicas, de imagens, de narrativas ou de outros elementos dados ou inventados.
·         Comunicar-se por meio de gestualidades cotidianas teatralizadas.
·         Ter prazer em encenar estilos cênicos diferentes.
·         Encenar sequências cênicas, integradas a manifestações artístico-culturais diversas.
·         Experimentar a composição de diferentes dramaturgias e utilizar diferentes espaços (palco à italiana, arena, semi-arena, rua, plataformas etc.) para o acontecimento cênico.
·         Pesquisar, conhecer e apreciar o trabalho de grupos de teatro, de dramaturgos, de atores e de diretores locais, nacionais, estrangeiros, do presente e do passado.
·         Criar acontecimentos cênicos, relacionando elementos como figurinos, adereços, cenário, iluminação, jogo cênico, relação com o espectador, sonoplastia, tecnologias da comunicação e informação etc..

Música:

·         Conhecer aspectos técnicos, estilísticos, históricos e interpretativos na prática instrumental (convencional e alternativa) e vocal em propostas de criação, interpretação e apreciação musical, individuais e coletivas.
·         Compreender e apropriar-se de repertórios, códigos e convenções que constituem as especificidades da música, identificando-os em propostas de criação, interpretação e apreciação musical.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais, aperfeiçoando-os em nível de complexidade crescente.
·         Reconhecer e utilizar fontes sonoras diversificadas em propostas de criação, interpretação e apreciação musical.
·         Reconhecer e utilizar diferentes formas de grafia musical (convencionais e alternativas) em propostas de criação, interpretação e apreciação.
·         Exercitar a análise e a crítica musical de repertório cotidiano, de outros repertórios da cultura musical brasileira e estrangeira, e de produções próprias, buscando a identificação de técnicas, formas, estilos e elementos musicais específicos.

9° ANO

Artes Visuais:

·         Aprofundar o vocabulário e o conhecimento dos elementos constitutivos específicos das artes visuais.
·         Explorar diferentes materiais, instrumentos e recursos visuais e plásticos, com intencionalidade artística crescente.
·         Organizar o ambiente para o trabalho, compreendendo a utilização dos materiais com responsabilidade e sustentabilidade.
·         Conhecer e apreciar obras e produções visuais e plásticas de artistas locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
·         Planejar e criar trabalhos em artes visuais, analisando-os e dialogando sobre a sua criação.
·         Produzir sentidos com e a partir das diferentes imagens e objetos artísticos e conhecer seus contextos, relações e tensões.
·         Mobilizar conhecimentos adquiridos no processo de escolarização, de acordo com o grau de complexidade possível aos estudantes, na criação, na fruição e na argumentação sobre arte.
·         Estudar as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.), investigando, problematizando e desconstruindo as hierarquias que foram historicamente estabelecidas entre elas.
·         Estudar aspectos históricos da produção artística da humanidade, problematizando as narrativas eurocêntricas e considerando o contexto de diferentes sociedades.
·         Planejar trabalhos plásticos e visuais, a partir do próprio repertório imaginário, de princípios conceituais e de proposições temáticas.

Dança:

·         Conhecer e compreender elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento dançado em seus diferentes aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos, considerando a estrutura corporal.
·         Explorar os diferentes elementos constitutivos da dança como prática artística pelo exercício da ludicidade e da imaginação, apropriando-se desses elementos para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
·         Reconhecer e experimentar corporalmente os fatores de movimento tempo, peso, fluência e espaço como elementos que, combinados, geram as ações corporais.
·         Utilizar brincadeiras, jogos e danças coletivas de diferentes matrizes estéticas e culturais, como território de investigação para a criação e composição de danças autorais individualmente e em grupo.
·         Conhecer as diferentes técnicas e estilos de dança e suas diferentes corporeidades articulando-os à sua experiência e contexto.
·         Fruir diferentes manifestações de dança da sua região, contextualizando-as em suas diversas matrizes estéticas e culturais.
·         Relacionar os diferentes sentidos e significados da dança como prática artística ao seu contexto sociocultural.
·         Experimentar os diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário, trilha sonora, etc.) para composição cênica em dança.

Teatro:

·         Exercitar atividades teatrais e compreender o trabalho coletivo nos seus limites e desafios por intermédio de diferentes modalidades de improvisação.
·         Conhecer as diferenças entre o jogo projetado, o jogo dramático e o jogo teatral.
·         Conhecer os modos de produção e os modos de organização da atuação profissional em teatro.
·         Experimentar as sonoridades, as gestualidades corporais e as vocalidades de maneira imaginativa.
·         Compor sequências cênicas e caracterizar diferentes personagens, tipos, figuras, a partir de textos dramáticos, de músicas, de imagens, de narrativas ou de outros elementos dados ou inventados.
·         Comunicar-se por meio de gestualidades cotidianas teatralizadas.
·         Ter prazer em encenar estilos cênicos diferentes.
·         Encenar sequências cênicas, integradas a manifestações artístico-culturais diversas.
·         Experimentar a composição de diferentes dramaturgias e utilizar diferentes espaços (palco à italiana, arena, semi-arena, rua, plataformas etc.) para o acontecimento cênico.
·         Pesquisar, conhecer e apreciar o trabalho de grupos de teatro, de dramaturgos, de atores e de diretores locais, nacionais, estrangeiros, do presente e do passado.
·         Criar acontecimentos cênicos, relacionando elementos como figurinos, adereços, cenário, iluminação, jogo cênico, relação com o espectador, sonoplastia, tecnologias da comunicação e informação etc..

Música:

·         Conhecer aspectos técnicos, estilísticos, históricos e interpretativos na prática instrumental (convencional e alternativa) e vocal em propostas de criação, interpretação e apreciação musical, individuais e coletivas.
·         Compreender e apropriar-se de repertórios, códigos e convenções que constituem as especificidades da música, identificando-os em propostas de criação, interpretação e apreciação musical.
·         Experimentar sonoridades, materiais e técnicas diversas para a construção de instrumentos musicais, aperfeiçoando-os em nível de complexidade crescente.
·         Reconhecer e utilizar fontes sonoras diversificadas em propostas de criação, interpretação e apreciação musical.
·         Reconhecer e utilizar diferentes formas de grafia musical (convencionais e alternativas) em propostas de criação, interpretação e apreciação.
·         Exercitar a análise e a crítica musical de repertório cotidiano, de outros repertórios da cultura musical brasileira e estrangeira, e de produções próprias, buscando a identificação de técnicas, formas, estilos e elementos musicais específicos.



[1] Isso ficou conhecido como: Missão Francesa.
[2] Parágrafo 2º do artigo 26: O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
[3] Artes visuais: cerâmica, desenho, pintura, escultura, gravura, design, artesanato, fotografia, vídeo, produção cinematográfica e arquitetura.
[4] Texto extraído da nova BNCC (Base Nacional Comum Curricular) – Proposta preliminar.