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Este blog tem por objetivo mostrar meu trabalho em sala de aula, trocar experiências com professores e alunos e receber sugestões metodológicas, exemplos de projetos pedagógicos, etc.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

EDUCAÇÃO INFANTIL: COMPROMISSO DE TODOS





Campanheiros Professores e estudantes do curso de pedagogia, estas páginas são resultado de uma pesquisa para formação de profissionais da educação ifantil



EDUCAÇÃO INFANTIL: COMPROMISSO DE TODOS

COMO GERENCIAR O TEMPO

Não é possível administrar o tempo. O que nós conseguimos é administrar os eventos e as tarefas dentro do tempo. Todo mundo tem o mesmo tempo disponível para realizar as tarefas do negócio e da vida pessoal. Mas, então, por que algumas pessoas conseguem lidar melhor com esses minutos que estão à sua disposição?
Administrar o tempo é muito mais que uma questão de anotações, agendas, relógios, métodos e outros instrumentos. Administrar o tempo está muito mais relacionado à visão que temos de mundo e do que esperamos das nossas vidas. Então, a primeira pergunta que você precisa responder é: Quais são meus sonhos? Depois, onde quero chegar? Em seguida, o que estou fazendo com o meu tempo para alcançar esses objetivos?  Responder essas perguntas é muito importante. Afinal, se eu não sei o que fazer com o meu tempo, por que vou administrar?
Tendo essas questões em vista, convido você a pensar um pouco sobe como você está utilizando o seu tempo. E para isso nós vamos fazer uma atividade rápida. Vamos chamá-la de RODA DO TEMPO.
Desenhe um círculo no papel que irá representar a sua semana. Agora, eu convido você a dividir esse círculo como se você tivesse dividindo uma pizza em 7 pedaços. Cada um dos pedaços irá corresponder a uma área da sua vida. E você vai preenchê-los conforme o tempo que você dedica para cada uma delas, em uma semana. As áreas são as seguintes:
TRABALHO – quanto tempo dedica ao seu negócio na semana? Nesse momento pense não somente no tempo que você passa no negócio, mas sim, todos os momentos que você dedica para resolver as questões do seu empreendimento, como: fazer contas, compras, deslocamento, entre outros.
FAMÍLIA – agora é hora de pensar em quanto tempo você está dedicando a sua casa e a sua família, durante a semana. Pense nos momentos que dedica aos seus filhos, para organizar a sua casa e no dia a dia da sua família.
ESPIRITUALIDADE – você dedica algum tempo para fazer orações, meditações ou qualquer outra atividade? Quanto tempo você dedica, na semana, para sua espiritualidade?
LAZER – quanto tempo da sua semana você utiliza para se divertir?
SAÚDE – quantas horas na semana você dorme? Você sabia que dormir também é cuidar da sua saúde? Você faz exercício físico, vai ao médico? Quanto tempo da sua semana você está dedicando para sua saúde?
RELACIONAMENTOS – quanto tempo da sua semana você está utilizando para cuidar e aprofundar os seus relacionamentos? Você tem dedicado tempo para estar com seu marido ou sua namorada? Tem visto seus amigos? Relacionamentos são muito importantes para manter a nossa área emocional equilibrada.
ESTUDOS – você utiliza algum tempo da sua semana para estudar, se atualizar, aprender coisas novas? Quanto tempo da sua semana você está utilizando para isso?
Agora preencha a sua RODA DO TEMPO. Pronto. Olhe para a representação da sua semana. Tem alguma coisa aí que lhe surpreendeu? Você mudaria alguma coisa na forma de distribuição do seu tempo, na semana? Do jeito que você está distribuindo o seu tempo, você está chegando mais próximo dos seus objetivos?
Para utilizar melhor o tempo em nosso favor é preciso criar o hábito de cuidar do tempo: planejar e administrar a sua utilização. É preciso cuidar e se esforçar para que essa administração se torne um hábito e passe a fazer parte da sua vida e do seu dia a dia. Quando não organizamos o nosso tempo, a primeira coisa que tiramos da nossa rotina é o tempo que destinaríamos para nós mesmos.

PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL[1]
A criança é caracterizada como “sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura” (DCNEI).
Os princípios que regem a Educação Infantil são:
·         Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades;
·         Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
·         Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
A Educação Infantil se apresenta hoje com uma nova roupagem, enfatizando a construção do caráter, a formação pessoal, a capacidade de enfrentamento das mais diversas situações, o respeito às diferenças, enfim, a formação global da criança com vistas à sua preparação de adulto consciente dos seus direitos e deveres.
Ao chegar à escola, a criança deseja ser amada, acolhida, aceita e ouvida. Ao ser satisfeita em todas as suas expectativas ela desperta para uma vida de curiosidade e de aprendizado. Cabe ao professor, então, organizar esse espaço de busca e de interesse das crianças.
Mas, para isso, é necessário ter sensibilidade e percepção sobre o mundo infantil e suas singularidades. Nesse contexto, é primordial observar que a criança passa por fases de desenvolvimento, e que cada uma delas é importantíssima para a sua formação geral.
A infância é uma etapa da vida do indivíduo muito importante, pois é a fase em que ele passa por uma adaptação progressiva ao meio físico, cujo objetivo é o equilíbrio entre o “eu” e o “outro”. A Educação Infantil deve propiciar uma inter-relação da criança com o mundo, de forma lúdica e prazerosa, possibilitando assim, um equilíbrio que será desenvolvido por ela e que refletirá por toda sua vida.
Brincar é uma atividade universal; crianças brincaram e brincam em todas as épocas e em todos os grupos humanos. Essas brincadeiras variam conforme o tempo e as culturas. Há algumas brincadeiras, porém, que extrapolam os limites temporais e espaciais, perpetuando-se por muitas gerações.
O lúdico se revela na criança como algo muito forte culturalmente, visto que, por meio da brincadeira, a criança vai conhecer, vai aprender e se constituir como ser pertencente a um grupo. Assim sendo, pode-se dizer que a brincadeira e o jogo são meios para a construção da identidade cultural da criança. Cabe à escola, portanto, possibilitar a criança um ambiente lúdico e acolhedor do qual ela necessita.
Conforme o Regimento das Escolas Municipais de Tutóia, em seu artigo 49, a pré-escola tem como objetivos:
a)    Oferecer experiências que estimulem o desenvolvimento pleno da criança e sua integração social;
b)    Oferecer a seus alunos a possibilidade de uma aprendizagem dinâmica e global, onde a afetividade seja sempre fator condicionante de todas as atividades desenvolvidas no espaço escolar;
c)    Oferecer uma equipe de educadores devidamente habilitados para o desempenho pleno do educando nas suas diversas fases de forma completa, através da integração com o meio físico e social;
d)    Oferecer oportunidades que desafiem o raciocínio e permitam ao aluno descobrir e elaborar hipóteses, incentivando-o a busca em sua própria realidade e em suas experiências concretas de vida as respostas para os seus questionamentos;
e)    Estimular a construção do conhecimento a partir da realidade sociocultural do educando, valorizando o uso das várias formas de expressão e de exploração do meio ambiente físico e social;
f)     Respeitar o estágio em que se encontra a criança, sem intenções de acelerar ou retardar seu processo de desenvolvimento, fazendo com que este ocorra de forma tranquila e global;
g)    Proporcionar a socialização harmoniosa da criança com o meio, incentivando sua independência, a confiança em si, a adaptabilidade e a construção da identidade;
h)    Despertar o espírito questionador, incentivando a avaliação crítica e criativa.
As escolas de educação infantil em Tutóia, tomando como base as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, possuem instrumentos (ficha individual de acompanhamento, portfólio, diário de classe e relatório anual) que acompanham o trabalho pedagógico e avaliam o desenvolvimento das crianças, sem pretensão de seleção, promoção ou classificação. Esses instrumentos visam:
·         Observar crítica e criativamente as atividades, as brincadeiras, e as interações das crianças no cotidiano;
·         Utilizar registros, realizados na sala de aula e extra sala de aula, como: relatórios, fotografias, desenhos e outros;
·         Dar continuidade ao processo de aprendizagem das crianças, através da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pelas crianças, como: transição casa/pré-escola, transição no interior da pré-escola, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental;
·         Disponibilizar instrumentos específicos (álbuns de trabalhos realizados pelas crianças, boletim de informação a respeito da aprendizagem das crianças, exposição dos trabalhos das crianças e outros), que permitam às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem das mesmas;
·         Cuidar da não retenção das crianças na educação infantil.
PARA ORIENTAR A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL DEVE-SE:
1.    Reconhecer e validar os avanços e conquistas de cada criança em seu processo de aprendizagem;
2.    Estimular a interação de crianças da mesma idade e de diferentes faixas etárias;
3.    Favorecera autonomia da criança na exploração do ambiente e do próprio corpo;
4.    Elaborar propostas desafiadores que levem em conta os conhecimentos prévios e o interesse das crianças;
5.    Observar e registrar as ações das crianças nas atividades propostas para conhecer o grupo e ajustar as propostas;
6.    Favorecer a organização de atividades que reúnam crianças com diferentes competências corporais e lhes proporcionar, com propostas abertas e que possibilitem repostas múltiplas e inesperadas, oportunidades para uma produção criativa de novos elementos lúdicos e corporais;
7.    Garantir cotidianamente uma diversidade de propostas, organizações espaciais e de materiais que possibilitem à criança mobilizar diferentes movimentos para explorar o entorno e o seu corpo;
8.    Assegurar a regularidade nas propostas que possibilite à criança explorar repetidamente o mesmo material, o espaço e o seu corpo de diferentes formas ou com crescente domínio dos movimentos mobilizados em cada proposta;
9.    Selecionar elementos da cultura corporal para ampliar o repertório gestual da criança por meio de práticas socialmente significativas, tomando a brincadeira como elemento privilegiado da cultura corporal nessa faixa etária;
10. Organizar situações em que as crianças possam rolar, sentar, engatinhar, andar, correr, saltar e também segurar objetos, arremessá-los, manipulá-los, empilhá-los, encaixá-los, pois esses são movimentos básicos pelos quais ela desenvolverá sua coordenação motora e ampliará seu conhecimento sobre si, sobre o especo e os objetos;
11. Estar atento às possíveis intenções comunicativas e à qualidade de seus movimentos na interação com as crianças, pois o modo como utiliza seu próprio corpo em cada gesto, no modo de olhar, abraçar, pegar no colo, torna o professor um modelo para elas.

ASPECTOS QUE OS FAMILIARES PODEM VERIFICAR DIRETAMENTE NA CRECHE OU NA PRÉ-ESCOLA
1.    A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
2.    Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?
3.    Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
4.    Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?
5.    A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
6.    Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
7.    As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
8.    Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de: 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?15 crianças de 3 anos? 20 crianças de 4 até 5 anos?
9.    As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
10. O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?
11. A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
12. A instituição tem procedimentos preestabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?
O QUE OS FAMILIARES PODEM VERIFICAR COM A CRIANÇA SOBRE O ATENDIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1     Pergunte qual é o nome das professoras e dos outros funcionários.
2     Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.
3     Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.
4     Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição: que músicas cantou ou ouviu; quais brincadeiras aconteceram; que pinturas, desenhos, esculturas ela fez; qual livro a professora leu; que história a professora contou; o que ela está aprendendo, entre outras.
O QUE OS FAMILIARES PODEM OBSERVAR DIRETAMENTE NA CRIANÇA SOBRE O ATENDIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1.    Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).
2.    Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.
3.    Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.
4.    Observe as produções e o material que ela traz da instituição.
DIREITOS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

EIXOS NORTEADORES:

a.      CONVIVER democraticamente, com outras crianças e adultos, com eles interagir, utilizando diferentes linguagens, e ampliar o conhecimento e o respeito em relação à natureza, à cultura, às singularidades e às diferenças entre as pessoas.
b.      BRINCAR cotidianamente de diversas formas e com diferentes parceiros, interagindo com as culturas infantis, construindo conhecimentos e desenvolvendo sua imaginação, sua criatividade, suas capacidades emocionais, motoras, cognitivas e relacionais.
c.       PARTICIPAR, com protagonismo, tanto no planejamento como na realização das atividades recorrentes da vida cotidiana, na escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo linguagens e elaborando conhecimentos.
d.      EXPLORAR movimentos, gestos, sons, palavras, histórias, objetos, elementos da natureza e do ambiente urbano e do campo, interagindo com diferentes grupos e ampliando seus saberes e linguagens.
e.      COMUNICAR, com diferentes linguagens, opiniões, sentimentos e desejos, pedidos de ajuda, narrativas de experiências, registros de vivências e de conhecimentos, ao mesmo tempo em que aprende a compreender o que os outros lhe comunicam.
f.        CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento nas diversas interações e brincadeiras vivenciadas na instituição de Educação Infantil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR CAMPO DE EXPERIÊNCIA:

1.      O EU, O OUTRO E O NÓS

a.      Conviver com crianças e adultos em pequenos e grandes grupos, percebendo e valorizando as diferenças individuais e coletivas existentes, aprendendo a lidar com conflitos e a respeitar as diferentes identidades e culturas;
b.      Brincar com diferentes parceiros e envolver-se em variadas brincadeiras, como as exploratórias, as de construção, as tradicionais, as de faz-de-conta e os jogos de regras, de modo a construir o sentido do singular e do coletivo, da autonomia e da solidariedade;
c.       Explorar materiais, brinquedos, objetos, ambientes, entorno físico e social, identificando suas potencialidades, limites, interesses e desenvolver sua sensibilidade em relação aos sentimentos, às necessidades e às ideias dos outros com quem interage;
d.      Participar ativamente das situações do cotidiano, tanto daquelas ligadas ao cuidado de si e do ambiente, como das relativas às atividades propostas pelo professor, aprendendo a respeitar os ritmos, os interesses e os desejos das outras crianças;
e.      Comunicar às crianças e/ou adultos as suas necessidades, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, oposições, utilizando diferentes linguagens de modo autônomo e criativo e empenhando-se em entender o que eles lhe comunicam;
f.        Conhecer-se e construir uma identidade pessoal e cultural de modo a constituir uma visão positiva de si e dos outros com quem convive, valorizando suas próprias características e as das outras crianças e adultos, superando visões racistas e discriminatórias.

2.      CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS

a.      Conviver com crianças e adultos em espaços diversos e vivenciar movimentos e gestos que marcam sua cultura, utilizando seu corpo com liberdade e autonomia;
b.      Brincar, utilizando criativamente práticas corporais para realizar jogos e brincadeiras e para criar e representar personagens no faz-de-conta, no reconto de histórias, em danças e dramatizações;
c.       Explorar um amplo repertório de mímicas, gestos, movimentos com o corpo, podendo apoiar-se no uso de bolas, pneus, arcos, descobrindo variados modos de ocupação e de uso do espaço com o corpo;
d.      Participar, de modo ativo, de diversas atividades que envolvem o corpo e de atividade de cuidados pessoais, reconhecendo-o, compreendendo suas sensações e necessidades e desenvolvendo autonomia para cuidar de si;
e.      Comunicar corporalmente sentimentos, emoções e representações em diversos tipos de atividades, como no reconto oral de histórias, em danças e dramatizações, nos momentos de banho e de outros cuidados pessoais;
f.        Conhecer-se, reconhecendo, nomeando e valorizando suas características pessoais e corporais e as das outras crianças e adultos, suas capacidades físicas, suas sensações, suas necessidades.

3.      ESCUTA,  FALA,  PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO

a.      Conviver com crianças, jovens e adultos usuários da sua língua materna, de LIBRAS e de outras línguas e ampliar seu conhecimento sobre a linguagem gestual, oral e escrita, apropriando-se de diferentes estratégias de comunicação;
b.      Brincar, valorizando ou verbalizando, com ou sem apoio de objetos, fazendo jogos de memória ou de invenção de palavras, usando e ampliando seu repertório verbal;
c.       Explorar gestos, expressões corporais, sons da língua, rimas, além dos significados e dos sentidos das palavras nas falas, nas parlendas, poesias, canções, livros de história e outros gêneros textuais, aumentando gradativamente sua compreensão de linguagem verbal;
d.      Participar ativamente de rodas de conversas, de relatos de experiências, de contação de histórias, elaborando narrativas e suas primeiras escritas não convencionais ou convencionais, desenvolvendo seu pensamento, sua imaginação e sua forma de expressá-los;
e.      Comunicar desejos, necessidades, pontos de vista, ideias, sentimentos, informações, descobertas, dúvidas, utilizando a linguagem verbal ou de LIBRAS, entendendo e respeitando o que é comunicado pelas demais crianças e adultos;
f.        Conhecer-se e construir, nas interações, variadas possibilidades de ação e de comunicação com as demais crianças e adultos, reconhecendo aspectos peculiares a si e aos de seu grupo de pertencimento.

4.      TRAÇOS, SONS, CORES E IMAGENS

a.      Conviver e elaborar produções com as linguagens artísticas junto com os colegas, valorizando a produção destes e com eles fruindo manifestações culturais de sua comunidade e de outros lugares, desenvolvendo o respeito às diferentes culturas, às identidades e às singularidades;
b.      Brincar com diferentes sons, ritmos, formas, cores, textura, materiais sem forma, imagens, indumentárias e adereços, construindo cenários para o faz-de-conta;
c.       Explorar variadas possibilidades de usos e combinações de materiais, recursos tecnológicos, instrumentos, etc., utilizando linguagens artísticas para recriar, a seu modo, manifestações de diferentes culturas;
d.      Participar da organização de passeios, festas, eventos e da decoração do ambiente, da escolha e do cuidado do material usando na produção e exposição de trabalhos, utilizando diferentes linguagens que possibilitem o contato com manifestações do patrimônio cultural, artístico e tecnológico;
e.      Comunicar, com liberdade, com criatividade e com responsabilidade, seus sentimentos, necessidades e ideias, por meio das linguagens artísticas;
f.        Conhecer-se experimentando o contato criativo e prazeroso com manifestações artísticas e culturais, locais e de outras comunidades, desenvolvendo sua sensibilidade, criatividade, gosto pessoal e modo peculiar de expressão.

5.      ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES

a.      Conviver e explorar com seus pares, diferentes objetos e materiais que tenham diversificadas propriedades e características físicas e, com eles, identificar, nomear, descrever e explicar fenômenos observados;
b.      Brincar com indumentárias, com acessórios, com objetos cotidianos associados a diferentes papeis ou cenas sociais e com elementos da natureza que apresentam diversidade de formas, texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos, densidades e possibilidades de transformação;
c.       Explorar as características de diversos elementos naturais e objetos, tais como tamanho, forma, cor, textura, peso, densidade, luminosidade, funcionalidade, procedência e utilidade, reagrupando-os e ordenando-os segundo critérios diversos, além de explorar situações sociais cotidianas, reais ou da fantasia, identificando participantes, seus pontos de vista e possíveis conflitos;
d.      Participar da resolução de problemas cotidianos que envolvam quantidades, medidas, dimensões, tempos, espaços, comparações, transformações, buscando explicações, levantando hipóteses;
e.      Comunicar aos colegas suas impressões, informações, hipóteses, registros e explicações sobre objetos, organismos vivos, personagens, acontecimentos sociais, fenômenos da natureza, preservação do ambiente;
f.        Conhecer-se e construir sua identidade pessoal e cultural, identificando seus próprios interesses na relação com o mundo físico e social, convivendo e conhecendo os costumes, as crenças e as tradições de seus grupos de pertencimento.

TEMAS PARA DISCUSSÃO:
1 Avaliação na educação infantil: o que se vê e o que se deixa de ver na criança, na educação infantil
2 Elaboração de dossiês e relatórios de avaliação: o que se relata das crianças
DINÂMICA DA FORMAÇÃO:
1 Reflexão;
2 Palestra;
3 Roda de diálogo;
4 Estudo de texto.




[1] (OLIVEIRA, 2012, p.117-118)