Seja Bem Vindo !!!!

Este blog tem por objetivo mostrar meu trabalho em sala de aula, trocar experiências com professores e alunos e receber sugestões metodológicas, exemplos de projetos pedagógicos, etc.

domingo, 25 de julho de 2010

Língua Vernácula (Profa. Zezeh)

Falar com esmerança
A língua vernácula,
É prestar culto a uma herança
De longe vinda; é sagrada.
Sons próprios as coisas têm.
Vozes, animais as têm também.
O homem, só ele tem a palavra,
Bonita ou não, mostra a raça.
Expressão que acusa nacionalidade,
A natureza, o clima, a religião;
Igual em duas ou mais localidades
A língua marca a distinção.
Caprichemos em nossa língua
E nela se não sinta eiva.
Invasão de termos estrangeiros
Deturpa a própria língua
E dá indiferença e desamor.
Os barbarismos não a estimam.
Se de outrem aceitamos palavras,
Aceito fica a dominação dos chãos.
Se aqui ficam os estranhos
Cá ficam também seus vocábulos,
E aqui giram seus sonhos.



Admiro a Língua Portuguesa bem falada. Comumente não falo bem a nossa língua, mas adoro as suas nuanças, o seu modo de ser. Hoje não sou professora de português, mas gosto de estudá-la. Estes versos pequenos eu os fiz para oferecê-los aos que amo: meu companheiro Zé Carlos, meus filhos, netos e bisnetos: Josy, Júnior, Celle, Neto (em memória), Mariana, Carol, Netinho, Bianca, Lauana, Jhonatan e Alzira. Também os fiz pensando em meus alunos.

Língua Portuguesa (Profa. Zezeh)

Do latim vulgar vieste à luz,
Simples falar de um povo rústico,
Do Lácio surgiste inculta.

Do romanço, galego-português
Temos repositório nos “cancioneiros”;
E os Lusíadas do emancipado português.

Do antigo vem o proto-histórico
Apurando do português a língua.Do arcaico e do moderno vem a história.

domingo, 4 de abril de 2010

Sacudindo a terra

Filosofando



Trabalhar filosofia hoje na escola que temos, é um grande desafio, mas é muito bom. O professor que procura deixar os seus alunos a vontade na discussão, no debate e no diálogo consegue maravilhas com a sua turma. Vejamos um texto apresentado por um dos alunos da 1ª série do ensino médio do Centro de Ensino Casemiro de Abreu (Tutóia-Ma.), no fechamento do ano letivo de 2009:
"Vivemos sempre em busca da felicidade, mas em muitos momentos deixamos que ela passe despercebida.
O fracasso é algo que nos fortalece; é ele que nos dá a chance de levantarmos e continuarmos em frente. Neste momento olhamos para o alto e vemos que há alguém que também nos olha e nos ama querendo o nosso bem: o nosso DEUS. Por esse amor é que Ele me dá a chance de está bem perto de você, mesmo sabendo que você está longe, mas que por te amar sinto você perto de mim, com o meu coração contente. Hoje vejo que para alcançar o amor e a felicidade devemos passar por várias conquistas e saber escolher a verdadeira alegria de viver. A escada somos nós que construímos; os seus degraus são os fracassos e as conquistas; o ponto alto é quando encontramos a verdadeira felicidade: o amor partilhado com a pessoa amada.
Não amo a criatura, mas sim o Criador, pois Ele me dá tudo isso que eu transformo em esperança; a esperança de encontrar a verdadeira felicidade e o amor que nos transforma em irmão como cristão.
Valdeir
Às vezes falamos o que não devemos falar... Ouvimos o que não devemos ouvir... Choramos por algo que não devemos chorar. Sabem por quê? Porque às vezes amamos quem não devemos amar.
Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito: um se chama ontem e o outro se chama amanhã. Portanto, hoje é o dia certo! Dia certo para amar! Acreditar, fazer e, principalmente viver! O tempo continua correndo, não importa o que foi deixado para trás; ele continua se movimentando; amanhã não é hoje e todos os seus ontens são todos uma questão de tempo, e a jornada de uma vida começa em um degrau, quando você está escalando aquela montanha, e é muito fácil esquecer um degrau no tempo...
Eu gosto de pessoas atraentes que não são terrivelmente cientes disso... Pessoas que não tem medo de rolar pelo chão e fazer papel de bobas. Rir é arriscar-se a parecer louco; corar é arriscar-se a parecer sentimental; estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver; expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu eu verdadeiro; amar é arriscar-se a não ser amado; expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los; ter esperança é arriscar-se a ter decepções; tentar é arriscar-se a falhar, mas é preciso correr riscos.
Você tem duas opções: gostar ou não gostar de mim. Celebre-se por quem eu sou; desgoste por quem eu não sou. Esse sou eu... Você pode me amar ou não; mas não posso parar...
A vida é um paradoxo, não faz muito sentido. Não deixe a uva estragar a videira... Encha um copo e brindemos o vinho! O tempo não é algo que possa voltar atrás. Plante o seu jardim e decore a sua alma, ao invés de esperar alguém que lhe traga flores".
Valdeir

Lendo uma criança

É interessante como as crianças reproduzem em suas gravuras aquilo que elas observam ao redor.
Lilith, 4 anos, desenhou um monstrinho - é bom frisar aqui que os desenhos animados hoje estão repletos de monstros, alguns bonzinhos e outros nem tanto, mas sempre monstros, esqueletos feios, meninas más, crianças que se transformam em alienígenas, e por aí vai. Não se julga mais o herói pela aparência, e são até comuns os heróis imperfeitos, aqueles que nem sempre são bonzinhos...
Enfim, os feios, quebrados e não comuns, não assustam mais as crianças, ao contrário, chamam a atenção delas e as fazem mais humanas.



Este outro desenho dela refere-se ao Capitão Falange, um marinheiro rústico e mal humorado, mas que faz todas as vontades de FlapJack, um garotinho estranho e muito inocente, ingênuo mesmo.

Outro fato que observei, é o quanto uma criança que "não é alfabetizada ainda" consegue desenhar tão bem.

Será que ela não é alfabetizada, ou apenas não consegue ainda ler os símbolos chamados letras, que formam palavras , frases e textos escritos?

Lilith, a meu ver, lê perfeitamente o mundo ao redor dela, interpreta e dá uma pincelada de imaginação e humor próprio da personalidade dela. Exatamente, próprio da personalidade dela, ela já tem uma personalidade, ela tem gostos próprios e já consegue mostrar pra nós aquilo que a atrai e o que não a atrai.

Nós adultos, temos o péssimo hábito de não levar em consideração o que a criança sente, observa e deseja do mundo ao redor dela. Se observássemos melhor, se nos deixássemos levar pelas idéias e visão de mundo delas mais vezes, com certeza além de nos sentirmos mais leves, ficaríamos mais próximos a elas.

Alfabetizar é uma arte, e a criança sabe e tem condições de nos conduzir, é só nos deixar levar que encontraremos o melhor caminho.

Josykarla

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

domingo, 31 de janeiro de 2010

Qual a resposta correta?

Quantas flores tem, se todas forem rosas exceto duas, todas forem túlipas exceto duas, e todas forem margaridas exceto duas?

Raciocinem e respondam...

ô dúvida cruel...


domingo, 17 de janeiro de 2010

Sala de aula

A sala de aula é o ponto de partida para o estudo sociológico da educação escolar.
Lá estão o professor e os alunos. Lá eles interagem. Na escola existem grupos sociais que, sem perder as suas peculiaridades, trabalham em conjunto formando o todo que trabalha em prol dos objetivos previstos no Projeto Político-Perdagógico da escola.Nós professores temos que saber auxiliar os nossos alunos na busca diária do conhecimento, na pesquisa, enfim, na formação da cidadania e da educação proriamente dita.

Professora Zezeh e os alunos das turmas K e M do CEERSEMA-Pólo de Tutóia, numa pesquisa sobre o tema: Brasil, país de analfabetos (Disciplina - Sociologia da Educação).






















quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Projeto interdisciplinar


Estamos realizando um projeto pedagógico interdisciplinar que tem como eixo coordenador o tema : A arte no cotidiano. O objetivo principal é descobrir os tipos de arte existentes em Tutóia, e divulgar essa arte e seus artistas.