Seja Bem Vindo !!!!

Este blog tem por objetivo mostrar meu trabalho em sala de aula, trocar experiências com professores e alunos e receber sugestões metodológicas, exemplos de projetos pedagógicos, etc.

sábado, 13 de abril de 2013



Reflexão do Dia do Professor

Somos professores; somos educadores.
Somos condutores da palavra, do conhecimento, do amor, 
da amizade; somos privilegiados porque somos transformadores
 de pensamentos, de mentes, de vidas. Somos tão somente 
professores. Às vezes somos médicos, pais, mães, psicólogos, 
padres, conselheiros, crianças, heróis, vencedores, loucos... loucos!...
 De tudo somos um pouco. Lemos, falamos, escrevemos, preparamos 
aulas, aqui, acolá não preparamos nada, fazendo tudo de 
improviso; somos assim... momentos alegres, outros tristes. 
Felizes, infelizes? Não! Nunca infelizes! Até mesmo em nossa 
loucura somos felizes. Somos responsáveis por tudo: aprender 
dos nossos alunos, seus fracassos, seus sucessos, de tudo isso nos
 são outorgadas responsabilidades. Somos lembrados, esquecidos... 
até mesmo quando morremos, somos imortais: “Ah! Ela era tão 
boazinha, aprendi tudo que sei com ela!” Mas somos imortais
 pelas nossas obras, pela educação que plantamos, pelas cabeças
 que orientamos, pelas dúvidas que tiramos, pelas mazelas do espírito
 que curamos, pelos desabafos que ouvimos, pelos segredos 
que guardamos, pelo amor que dedicamos.
Por isso estamos aqui! Por isso somos professores! Que Deus 
nos abençoe e nos dê muitos anos de vida para nos amarmos mais, 
para sermos mais felizes e alegres pelo resto de nossas vidas. 
Obrigada meu Deus por estarmos juntos hoje! Demos as mãos
 e abracemo-nos para selarmos a nossa amizade. Esqueçamos as
 nossas mágoas, as nossas desavenças. Somos felizes. Louvemos
 ao Senhor nosso Deus.

O que é Arte?

Aos meus colegas professores e aos meus alunos, vamos estudar um pouco sobre a ARTE? Leiamos e reflitamos:

O que é arte?



A arte deve ser bem feita e não lhe compete ser moral ou imoral, verdadeira ou falsa. Isso, porém, não significa que a arte não alcance a beleza ou a verdade.


É difícil a tarefa de encontrar uma definição geral para a arte. Antes de recorrer às muitas definições tradicionais e às de nosso tempo, comecemos por dizer o que não é arte. A arte não pode ser confundida com moral, religião ciência, tampouco pode ser reduzida  a ideologia. Do mesmo modo, a arte não é o reflexo do real, da verdade, ou mesmo da vida. É mais do que reflexo. A arte é o real; é uma forma de ser: é a vida.
Ao tratar das definições da arte, é preciso levar em conta que são quase sempre empobrecedoras. As poucas palavras das definições não expressam todas as características e riquezas do objeto definido. Tradicionalmente, a definição de arte oscilou entre afirmar que arte é um fazer, arte é beleza, arte é forma, arte é comunicação, arte é representação. Ou ainda, nos tempos modernos, entende-se a arte como uma forma especial de conhecimento ou de expressão.



Arte não é só beleza

Certamente o homem não dispensa a beleza. Mas seria correto reduzir a arte à beleza? A identificação da arte com a beleza, embora aparentemente tão ao agrado de muitos pensadores que lidam com a arte, não parece consensual entre os artistas. Beleza, antes de tudo, é aquilo que dá prazer. Não importa que seja arte ou qualquer outra coisa.
Para Platão, a arte está bastante distanciada, tanto do bem quanto do belo. A arte não tem com a beleza uma relação necessária. O homem, acreditava o filósofo, alcança a beleza mais pela moral e pela ciência do que pela arte. A arte é vista como uma forma inferior de conhecimento, uma representação imitativa da realidade, distanciada da invenção ou interpretação.
Durante a idade média e boa parte do Renascimento, a beleza não aparece necessariamente relacionada à arte. Isso só veio a ocorrer num certo período da história, precisamente com os pensadores alemães: Kant e Hegal, no final do século XVIII.
A proximidade da arte com a natureza – iniciada desde o Renascimento[i] - favorece a identificação de arte e beleza.
Segundo Kant, “a natureza só é bela quando possui a aparência da arte”. Hegel vai além, ao dizer que “a beleza só cabe à arte, jamais à natureza”.
Somente no século XX, com os movimentos de vanguarda, particularmente o expressionismo[ii], é que beleza e arte voltam a ser definidas sem redução de uma à outra.
O belo pode ser um dos atributos da arte, mas não é o único, tampouco o mais importante. O feio também pode dela fazer parte. Assim, a missão do artista é criar (o belo, o feio, o trágico...), e não pregar o bem, a beleza ou a verdade. [...] O bem e o mal, o falso e o verdadeiro dizem respeito ao homem em geral.


Arte não é só verdade



Arte  e verdade nem sempre andam juntas.
Há verdades que não carregam beleza alguma: um crime ou um enunciado científico. No entanto, nota-se entre os artistas uma tendência a identificar arte com verdade.
O pensamento artístico contemporâneo refere-se à arte, à beleza e à verdade como instâncias independentes, irredutíveis umas às outras, embora possam, certamente, cruzar-se. A arte de hoje recusa qualquer preceito de beleza. Arte é aquilo que o artista acrescenta a qualquer regra estabelecida.


Arte não é só expressão


O amplo conceito de arte também abrange a expressão. Mas, nem toda expressão é artística. O importante que não é qualquer expressão que se torna artística. A expressão só é artística quando é criativa; quando é simbólica. A expressão pode ser de emoções, de sensações ou de ideias. No entanto, qualquer que seja, requer aparecer como forma artística; reclama ser posta em linguagem de arte. Arte é o lugar da emoção representada ou apresentada.



Arte não é só forma

Outra definição toma arte como forma. Nela, a arte é entendida como instituidora de limites, doadora de forma, ordenadora do caos.  Nessa tendência, a definição mais forte é a de explicar arte como formatividade (um fazer que inventa o modo de fazer enquanto faz, atividade na qual execução e invenção caminham juntas.
A maioria dos artistas concorda que um quadro nunca é pensado e previsto de antemão. Enquanto o artista o produz, o esforço criativo acompanha a mobilidade do pensamento. No processo ele se modifica. Conforme Picasso: “Depois de terminado, ele (o quadro) continua a mudar, conforme o estado daquele que o contempla”.

“Arte é tudo aquilo a que os       homens chamam arte”

Sem dúvida, todas essas definições de arte envolvendo beleza, verdade, forma, expressão, são sempre históricas, uma vez que estão ligadas a um universo de valores culturais. Cada cultura acaba criando a sua concepção de arte. Parece-nos impossível uma definição geral e única que dê conta da própria universalidade da arte e de toda a experiência artística em todos os tempos. Toda definição exige uma situação no tempo e no espaço. E definir é indicar limites. Aquilo a que hoje chamamos arte é algo muito recente. A palavra arte vem do vocábulo latino ars, artis. Mas, na língua latina, arte significa apenas o ato de fazer bem objetos utilitários, destinados a fins práticos. Arte, tal como a entendemos hoje – uma experiência que reclama a contemplação e que pode está presente em objetos desprovidos de utilidade prática - . Qualquer definição de arte estará vinculada à personalidade do artista, à história e ao desenvolvimento de uma sociedade ou cultura. As definições de arte são pontos móveis – oriundos de um tempo e de uma sociedade – e mudam de cultura a cultura. A arte, como o homem, é temporal.

Boa reflexão!!!



[i] Renascimento – movimento literário, científico e artístico, que despertou a Itália no século XV.
[ii] O expressionismo é uma arte carregada de subjetivismo e de temas dramáticos: a guerra, a miséria, a angústia, a revolta contra o mundo burguês. Os artistas fazem uso de cores fortes e agressivas, para representar seus ódios, seus sonhos, suas esperanças e seus desesperos.