Seja Bem Vindo !!!!

Este blog tem por objetivo mostrar meu trabalho em sala de aula, trocar experiências com professores e alunos e receber sugestões metodológicas, exemplos de projetos pedagógicos, etc.

terça-feira, 31 de março de 2015

Filosofia para o Ensino Fundamental



EMENTA DE FILOSOFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Elaboração – Maria José Brandão Ramos[1]


[1] Professora (Magistério/Normal Superior); pedagoga; especialista em Supervisão escolar; graduada em Filosofia e Ciência da Religião; Mestra em Ciências da Educação. 



SÉRIE/ANO
CONTEÚDOS
OBJETIVOS GERAIS
SEXTO  ANO
1.Quem sou eu?
2.De onde eu vim?
3.Qual a minha
árvore genealógica?
4.O que é presente?
5.O que é passado?
6.O futuro, como será?
7.Por que não posso viver só?
8.De onde vêm as coisas
que precisamos para a
nossa sobrevivência?
9.Qual a importância da família em nossa vida?
10.A escola, qual a
sua importância?
11.Há necessidade de preservar
a vida animal?
12.Qual a importância da natureza?
13.Preciso respeitar ou outros? E
eu, preciso ser respeitado?

1.Adquirir gosto e prazer pelo estudo da Filosofia.
2.Reconhecer, durante o estudo, que não se aprende filosofia, mas aprende-se a filosofar.
3.Aprender que precisamos conhecer a nós mesmos para compreendermos o mundo em que vivemos.
4.Identificar as duas dimensões complementares no processo de conscientização: a consciência de si e a consciência do outro;

SÉTIMO  ANO
1.O espanto;
2.Como vemos o mundo;
3.Mitos e lendas;
4.Justiça, Lei, liberdade;
5.Verdade;
6.Responsabilidade;
7.Consciência, ignorância;
8.O bem e o mal;
9.O belo e o feio;
10.A felicidade;
11.O amor;
12.A morte;
13.A admiração, o afeto, a amizade;
14.Moral e amoral;
15.O pensamento;
16.A natureza;
17.O homem, a mulher
1.Adquirir gosto e prazer pelo estudo da Filosofia.
2.Reconhecer, durante o estudo, que não se aprende filosofia, mas aprende-se a filosofar.
3.Aprender que precisamos conhecer a nós mesmos para compreendermos o mundo em que vivemos.
4.Denunciar os mitos que impedem a visão da verdade racional: ver o relâmpago(e outros fenômenos da natureza) como um fenômeno natural e não como vingança ou ameaça divina;
5.Descobrir o novo conceito de verdade e o novo conceito de responsabilidade;

OITAVO  ANO
1.“Penso, logo existo”;
2.Ética e moral;
3.Valores éticos e estéticos;
4.Religião e religiosidade;
5.Amor e paixão;
6.Ser crítico;
7.Conhecimento empírico;
8.Direito de cidadania;
9.A arte, o belo e a vida;
10.Expressão de emoções;
11.Pensar por si mesmo;
12.A arte da argumentação;
13.O homem integral.
1.Adquirir gosto e prazer pelo estudo da Filosofia.
2.Reconhecer, durante o estudo, que não se aprende filosofia, mas aprende-se a filosofar;
3.Aprender que precisamos conhecer a nós mesmos para compreendermos o mundo em que vivemos;
4.Conhecer o pensamento dos primeiros mestres na arte da argumentação;
5.Entender que o empirismo tem a experiência como ponto fundamental, e que o iluminismo tem a razão como caminho para a liberdade, como única forma do homem alcançar o conhecimento verdadeiro da realidade;

NONO  ANO   
1.O ato de filosofar;
2.Ideologia e alienação;
3.Os Filósofos da Natureza;
4.O Helenismo;
5.Atenas;
6.A Idade Média;
7.O Renascimento;
8.O Barroco;
9.O Romantismo;
10.Nosso Próprio Tempo;
11.A Grande Explosão;
12.Sofismas e falácias;
13.Senso comum
14.Conhecimento científico e conhecimento filosófico;
15.Funções básicas da linguagem e as suas formas não-verbais;
16.Expressão de sentimentos e linguagem musical e poética;
17..Política e a importância da participação política;
18.Ciência e tecnologia.

1.Adquirir gosto e prazer pelo estudo da Filosofia.
2.Reconhecer, durante o estudo, que não se aprende filosofia, mas aprende-se a filosofar.
3.Aprender que precisamos conhecer a nós mesmos para compreendermos o mundo em que vivemos.
4. Compreender o que é senso comum;
5.Identificar os dois elementos do processo de conhecimento: sujeito e objeto;
6.Entender que o Renascimento desvendou os mistérios da natureza revalorizadora;

D    E   S   E   N   V   O   L   V   I   M  E  N   T   O         M   E   T  O  D   O   L   Ó   G  I   C   O
SEXTO  ANO

  1. Leitura e produção de textos (prosa e verso)
  2. Pesquisas (bibliográficas)
  3. Entrevistas (com pessoas da comunidade)
  4. Trabalhos de grupo (em sala de aula e extraclasses)
  5. Painéis integrados
  6. Rodas de diálogo
  7. Mesas redondas
  8. Excursões
  9. Seminários (seminários em sala de aula)

SÉTIMO   ANO
  1. Leitura e produção de textos filosóficos (prosa e verso)
  2. Pesquisas (bibliográficas)
  3. Entrevistas (com professores)
  4. Trabalhos de grupo (em sala de aula e extraclasses)
  5. Painéis integrados
  6. Rodas de diálogo
  7. Mesas redondas
  8. Excursões
  9. Seminários (seminários em classe)
  10. Debates

OITAVO  ANO

  1. Leitura e produção de textos filosóficos (prosa e verso)
  2. Pesquisas (bibliográficas e de campo)
  3. Entrevistas (com profissionais de outras áreas de trabalho)
  4. Trabalhos de grupo (em sala de aula e extraclasses)
  5. Painéis integrados
  6. Rodas de diálogo
  7. Mesas redondas
  8. Excursões
  9. Seminários (seminários em classe e interclasse)
  10. Debates

NONO  ANO
  1. Leitura e produção de textos (prosa e verso)
  2. Pesquisas (bibliográficas e de campo)
  3. Entrevistas (com especialistas em áreas afins)
  4. Trabalhos de grupo (em sala de aula e extraclasses)
  5. Painéis integrados
  6. Rodas de diálogo
  7. Mesas redondas
  8. Excursões
  9. Seminários (seminários em classe e interclasse)
  10. Debates (em classe e com outros alunos de outras classes, do mesmo nível escolar)


I   N   T   E   R   D   I   S   C    I    P   L    I   N   A    R   I   D   A    D   E

O Professor deverá incluir projetos interdisciplinares, juntamente com professores e alunos de outras disciplinas, como por exemplo: professores e alunos de Ensino Religioso, de Artes, de Sociologia e de outras que poderão interagir com Filosofia.

quarta-feira, 18 de março de 2015

PNAIC/TUTÓIA



FALA DO VÍDEO DE ABERTURA DO SEGUNDO DIA DO SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO (NOS POLOS)
Professora Zezeh 

Companheiros professores, queridos pais e mães dos alunos do ciclo de alfabetização, estimados amigos desta Comunidade, sejam todos bem vindos ao Seminário de Encerramento do PNAIC/Projeto 2014.
Queridos pais, o PNAIC é um pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Esse pacto foi celebrado entre Governo Federal, Governo Estadual e Governo Municipal, para juntos, governo e sociedade, alcançarem a meta de alfabetizar todas as crianças brasileiras até, pelo menos, oito anos de idade.
Somos uma família: a família do “TODOS PELA EDUCAÇÃO”.
Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter:
1.    A compreensão do funcionamento do sistema de escrita;
2.    O domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos;
3.    A fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.
No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais são considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:
1.    O Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
2.    O desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
3.    Conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
4.    A ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.
 As Ações do Pacto apoiam-se em quatro eixos de atuação:
1.     Formação continuada presencial para os professores alfabetizadores e seus orientadores de estudo;
2.    Materiais didáticos, obras literárias, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais;
3.     Avaliações sistemáticas;
No Brasil, o PNAIC abarca os seguintes números de alfabetização:
·         Escolas com matrículas de 1º ao 3º ano e multisseriadas – 108.733 escolas;
·         Turmas de 1º ao 3º ano e multisseriadas – 400.069 turmas;
·         Matrículas de 1º ao 3º ano e multisseriadas - 7.980.786 alunos.
Tutóia, em 2013, o PNAIC abarcou:
·         Escolas com matrículas de 1º ao 3º ano e multisseriadas –78 escolas;
·         Turmas de 1º ao 3º ano e multisseriadas – 209 turmas;
·         Matrículas de 1º ao 3º ano e multisseriadas - 3.845 alunos.
·         Professores alfabetizadores – 209 professores;
·         Orientadores de estudo – 09;
·         Coordenador local – 01;
·         Polos de formação – 09.

Em 2014, Tutóia abarcou:
·         Escolas com matrículas de 1º ao 3º ano e multisseriadas –79 escolas;
·         Turmas de 1º ao 3º ano e multisseriadas – 234 turmas;
·         Matrículas de 1º ao 3º ano e multisseriadas – 3.509 alunos.
·         Professores alfabetizadores – 234 professores;
·         Orientadores de estudo – 09;
·         Coordenador local – 01;
·         Polos de formação - 09

Conforme dados coletados no SISPACTO, a ANA – Avaliação Nacional da Alfabetização – no ano de 2013, o nosso nível de excelência foi bem pequeno: 2,53% em leitura, 5,89% em Matemática, e 15,83% em escrita. Este foi o diagnóstico do início do Projeto em Tutóia. Ainda não temos o resultado da ANA/2014, que deve ter havido um pequeno avanço, a julgar pelo que se pôde observar durante o ano nas salas de aula, acompanhando o comportamento didático dos professores.
A partir de abril deste ano esse resultado deverá ser publicado e aí sim, poderemos fazer um comparativo dos 2 anos de PNAIC em Tutóia. O que eu posso lhes dizer agora é que os professores estão cada vez mais preparados para o processo de alfabetização e  letramento das crianças do Ciclo de Alfabetização.
Os mesmos professores já fizeram o Curso de Linguagem e estão encerrando agora o Curso de Matemática. Esses dois cursos foram muito bons, de boa qualidade e trouxeram muitos conhecimentos, principalmente didáticos, para suas práxis pedagógicas.
As crianças estão em boas mãos. Os professores alfabetizadores e a gestão da escola estão usando os melhores recursos para que as crianças consigam internalizar os Direitos de Aprendizagem de Linguagem, de Matemática e dos outros componentes curriculares. As brincadeiras, os jogos, as maquetes, os painéis e outras atividades elaboradas pelas crianças com a mediação dos professores, trazem em seus bojos, objetivos que conduzem à aprendizagem, ao conhecimento de si mesmo e à sua cidadania.
Portanto, não duvidem - queridos pais - dessas atividades. Não pensem que elas são apenas brincadeiras; elas são, sobretudo, elementos para uma aprendizagem significativa. Ao elaborar uma tabela a criança está aprendendo Matemática; ao saber consultar um relógio, a criança está internalizando um conteúdo de Matemática; ao construir um calendário ela está também aprendendo Matemática. Ao falar bem e ao ouvir bem a criança está aprendendo a se comunicar; ao falar sobre o processo de germinação de uma semente ela está aprendendo ciências; e assim por diante.
Não se enganem queridos pais, todos os conteúdos trabalhados na escola são sistematizados e planejados com o intuito de que a criança aprenda. O papel do professor é mediar esse conhecimento. Ele está para ajudar a criança entre o que ela já sabe e o que ela tem potencialidade para aprender.
Amigos professores, vocês são o referencial da capacidade de aprendizagem dos seus alunos. Vocês ocupam uma posição privilegiada em relação à construção das suas identidades; auxiliam os seus alunos a construírem o reconhecimento de si mesmos como pessoas capazes de aprender.
Continuemos a luta. Não somos detentores do saber; não estamos prontos e acabados. Estamos ainda no meio do caminho. Ainda temos muitos desafios pela frente. Que venha Ciências! Já iniciamos o trabalho da interdisciplinaridade. Vamos aprimorá-lo. Em março vamos ter um encontro de planejamento. Vamos selecionar os Direitos de Aprendizagem de Linguagem, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes e vamos trabalhar a interdisciplinaridade com temas da realidade dos nossos alunos.
E quais seriam esses temas? Temas polêmicos e problematizadores como, por exemplo: água, energia, ecologia, desenvolvimento sustentável, etc. Esses temas servirão de eixos coordenadores das disciplinas – Direitos de Aprendizagem. Somos capazes; vamos trabalhar de equipe. Vamos juntar esforços para mudar a nossa escola, a nossa performance pedagógica, a nossa imagem na sociedade.
Somos formados professores, educadores. Juntos, todos pela educação!
Muito obrigada pela atenção de vocês! Tenham todos um bom trabalho!