ALINE RAMOS
(JCRAMOS)
Entre
ruínas e destroços
Um
velho navio abandonado,
A
mercê de intempéries, exposto,
Jaz
ali, um gigante fenestrado.
Afrontando
ventos e tempestades
Singrava
altivo e com soberania
A
ufanar-se do poder de majestade
Em
suas tantas e belas travessias.
Em
desuso, na praia encalhado,
Ao
sabor da chuva, sol e vento,
Repousa
um cadáver enferrujado,
Pois
cada coisa dura o seu tempo.
Tudo
no mundo nasce, vive e morre,
Desde
a alegre festa ao triste funeral,
Assim
Aline Ramos cumpriu sua sorte,
Pois
só a alma do homem é imortal.
Zé Carlos fez esta poesia em homenagem a um navio encalhado na praia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário