Campanheiros Professores e estudantes do curso de pedagogia, estas páginas são resultado de uma pesquisa para formação de profissionais da educação ifantil
EDUCAÇÃO INFANTIL: COMPROMISSO DE TODOS
COMO GERENCIAR O TEMPO
Não é possível administrar o tempo.
O que nós conseguimos é administrar os eventos e as tarefas dentro do tempo.
Todo mundo tem o mesmo tempo disponível para realizar as tarefas do negócio e
da vida pessoal. Mas, então, por que algumas pessoas conseguem lidar melhor com
esses minutos que estão à sua disposição?
Administrar o tempo é muito mais que
uma questão de anotações, agendas, relógios, métodos e outros instrumentos.
Administrar o tempo está muito mais relacionado à visão que temos de mundo e do
que esperamos das nossas vidas. Então, a primeira pergunta que você precisa
responder é: Quais são meus sonhos? Depois, onde quero chegar? Em seguida, o
que estou fazendo com o meu tempo para alcançar esses objetivos? Responder essas perguntas é muito importante.
Afinal, se eu não sei o que fazer com o meu tempo, por que vou administrar?
Tendo essas questões em vista,
convido você a pensar um pouco sobe como você está utilizando o seu tempo. E
para isso nós vamos fazer uma atividade rápida. Vamos chamá-la de RODA DO
TEMPO.
Desenhe um círculo no papel que irá
representar a sua semana. Agora, eu convido você a dividir esse círculo como se
você tivesse dividindo uma pizza em 7 pedaços. Cada um dos pedaços irá
corresponder a uma área da sua vida. E você vai preenchê-los conforme o tempo
que você dedica para cada uma delas, em uma semana. As áreas são as seguintes:
TRABALHO – quanto tempo dedica ao seu
negócio na semana? Nesse momento pense não somente no tempo que você passa no
negócio, mas sim, todos os momentos que você dedica para resolver as questões
do seu empreendimento, como: fazer contas, compras, deslocamento, entre outros.
FAMÍLIA – agora é hora de pensar em quanto
tempo você está dedicando a sua casa e a sua família, durante a semana. Pense
nos momentos que dedica aos seus filhos, para organizar a sua casa e no dia a
dia da sua família.
ESPIRITUALIDADE – você dedica algum tempo para
fazer orações, meditações ou qualquer outra atividade? Quanto tempo você
dedica, na semana, para sua espiritualidade?
LAZER – quanto tempo da sua semana você
utiliza para se divertir?
SAÚDE – quantas horas na semana você
dorme? Você sabia que dormir também é cuidar da sua saúde? Você faz exercício
físico, vai ao médico? Quanto tempo da sua semana você está dedicando para sua
saúde?
RELACIONAMENTOS – quanto tempo da sua semana você
está utilizando para cuidar e aprofundar os seus relacionamentos? Você tem
dedicado tempo para estar com seu marido ou sua namorada? Tem visto seus
amigos? Relacionamentos são muito importantes para manter a nossa área
emocional equilibrada.
ESTUDOS – você utiliza algum tempo da sua
semana para estudar, se atualizar, aprender coisas novas? Quanto tempo da sua
semana você está utilizando para isso?
Agora preencha a sua RODA DO TEMPO.
Pronto. Olhe para a representação da sua semana. Tem alguma coisa aí que lhe
surpreendeu? Você mudaria alguma coisa na forma de distribuição do seu tempo,
na semana? Do jeito que você está distribuindo o seu tempo, você está chegando
mais próximo dos seus objetivos?
Para utilizar melhor o tempo em
nosso favor é preciso criar o hábito de cuidar do tempo: planejar e administrar
a sua utilização. É preciso cuidar e se esforçar para que essa administração se
torne um hábito e passe a fazer parte da sua vida e do seu dia a dia. Quando
não organizamos o nosso tempo, a primeira coisa que tiramos da nossa rotina é o
tempo que destinaríamos para nós mesmos.
PRINCÍPIOS
ORIENTADORES DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL[1]
A criança é caracterizada
como “sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura” (DCNEI).
Os princípios que regem a
Educação Infantil são:
·
Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes
culturas, identidades e singularidades;
·
Políticos: dos direitos de cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
·
Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da
ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas
e culturais.
A Educação Infantil se apresenta hoje
com uma nova roupagem, enfatizando a construção do caráter, a formação pessoal,
a capacidade de enfrentamento das mais diversas situações, o respeito às
diferenças, enfim, a formação global da criança com vistas à sua preparação de
adulto consciente dos seus direitos e deveres.
Ao chegar à escola, a criança deseja
ser amada, acolhida, aceita e ouvida. Ao ser satisfeita em todas as suas
expectativas ela desperta para uma vida de curiosidade e de aprendizado. Cabe
ao professor, então, organizar esse espaço de busca e de interesse das
crianças.
Mas, para isso, é necessário ter
sensibilidade e percepção sobre o mundo infantil e suas singularidades. Nesse
contexto, é primordial observar que a criança passa por fases de
desenvolvimento, e que cada uma delas é importantíssima para a sua formação
geral.
A infância é uma etapa da vida do
indivíduo muito importante, pois é a fase em que ele passa por uma adaptação
progressiva ao meio físico, cujo objetivo é o equilíbrio entre o “eu” e o
“outro”. A Educação Infantil deve propiciar uma inter-relação da criança com o
mundo, de forma lúdica e prazerosa, possibilitando assim, um equilíbrio que
será desenvolvido por ela e que refletirá por toda sua vida.
Brincar é uma atividade universal;
crianças brincaram e brincam em todas as épocas e em todos os grupos humanos.
Essas brincadeiras variam conforme o tempo e as culturas. Há algumas
brincadeiras, porém, que extrapolam os limites temporais e espaciais,
perpetuando-se por muitas gerações.
O lúdico se revela na criança como
algo muito forte culturalmente, visto que, por meio da brincadeira, a criança
vai conhecer, vai aprender e se constituir como ser pertencente a um grupo.
Assim sendo, pode-se dizer que a brincadeira e o jogo são meios para a
construção da identidade cultural da criança. Cabe à escola, portanto,
possibilitar a criança um ambiente lúdico e acolhedor do qual ela necessita.
Conforme o Regimento das
Escolas Municipais de Tutóia, em seu artigo 49, a pré-escola tem como
objetivos:
a) Oferecer experiências que estimulem o
desenvolvimento pleno da criança e sua integração social;
b) Oferecer a seus alunos a possibilidade
de uma aprendizagem dinâmica e global, onde a afetividade seja sempre fator
condicionante de todas as atividades desenvolvidas no espaço escolar;
c) Oferecer uma equipe de educadores
devidamente habilitados para o desempenho pleno do educando nas suas diversas
fases de forma completa, através da integração com o meio físico e social;
d) Oferecer oportunidades que desafiem o
raciocínio e permitam ao aluno descobrir e elaborar hipóteses, incentivando-o a
busca em sua própria realidade e em suas experiências concretas de vida as
respostas para os seus questionamentos;
e) Estimular a construção do conhecimento
a partir da realidade sociocultural do educando, valorizando o uso das várias
formas de expressão e de exploração do meio ambiente físico e social;
f) Respeitar o estágio em que se encontra
a criança, sem intenções de acelerar ou retardar seu processo de
desenvolvimento, fazendo com que este ocorra de forma tranquila e global;
g) Proporcionar a socialização harmoniosa
da criança com o meio, incentivando sua independência, a confiança em si, a
adaptabilidade e a construção da identidade;
h)
Despertar
o espírito questionador, incentivando a avaliação crítica e criativa.
As escolas de educação
infantil em Tutóia, tomando como base as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil, possuem instrumentos (ficha individual de acompanhamento,
portfólio, diário de classe e relatório anual) que acompanham o trabalho pedagógico
e avaliam o desenvolvimento das crianças, sem pretensão de seleção, promoção ou
classificação. Esses instrumentos visam:
·
Observar
crítica e criativamente as atividades, as brincadeiras, e as interações das
crianças no cotidiano;
·
Utilizar
registros, realizados na sala de aula e extra sala de aula, como: relatórios,
fotografias, desenhos e outros;
·
Dar
continuidade ao processo de aprendizagem das crianças, através da criação de
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pelas
crianças, como: transição casa/pré-escola, transição no interior da pré-escola,
transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental;
·
Disponibilizar
instrumentos específicos (álbuns de trabalhos realizados pelas crianças,
boletim de informação a respeito da aprendizagem das crianças, exposição dos
trabalhos das crianças e outros), que permitam às famílias conhecer o trabalho
da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem das mesmas;
·
Cuidar
da não retenção das crianças na educação infantil.
PARA ORIENTAR A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO
INFANTIL DEVE-SE:
1.
Reconhecer e validar os avanços e conquistas
de cada criança em seu processo de aprendizagem;
2.
Estimular a interação de crianças da mesma
idade e de diferentes faixas etárias;
3.
Favorecera autonomia da criança na exploração
do ambiente e do próprio corpo;
4.
Elaborar propostas desafiadores que levem em
conta os conhecimentos prévios e o interesse das crianças;
5.
Observar e registrar as ações das crianças
nas atividades propostas para conhecer o grupo e ajustar as propostas;
6.
Favorecer a organização de atividades que
reúnam crianças com diferentes competências corporais e lhes proporcionar, com
propostas abertas e que possibilitem repostas múltiplas e inesperadas, oportunidades
para uma produção criativa de novos elementos lúdicos e corporais;
7.
Garantir cotidianamente uma diversidade de
propostas, organizações espaciais e de materiais que possibilitem à criança
mobilizar diferentes movimentos para explorar o entorno e o seu corpo;
8.
Assegurar a regularidade nas propostas que
possibilite à criança explorar repetidamente o mesmo material, o espaço e o seu
corpo de diferentes formas ou com crescente domínio dos movimentos mobilizados
em cada proposta;
9.
Selecionar elementos da cultura corporal para
ampliar o repertório gestual da criança por meio de práticas socialmente
significativas, tomando a brincadeira como elemento privilegiado da cultura
corporal nessa faixa etária;
10. Organizar
situações em que as crianças possam rolar, sentar, engatinhar, andar, correr,
saltar e também segurar objetos, arremessá-los, manipulá-los, empilhá-los,
encaixá-los, pois esses são movimentos básicos pelos quais ela desenvolverá sua
coordenação motora e ampliará seu conhecimento sobre si, sobre o especo e os
objetos;
11. Estar
atento às possíveis intenções comunicativas e à qualidade de seus movimentos na
interação com as crianças, pois o modo como utiliza seu próprio corpo em cada
gesto, no modo de olhar, abraçar, pegar no colo, torna o professor um modelo
para elas.
ASPECTOS
QUE OS FAMILIARES PODEM VERIFICAR DIRETAMENTE NA CRECHE OU NA PRÉ-ESCOLA
1.
A
instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
2.
Reuniões
e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação
das famílias?
3.
Há
reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
4.
Os
familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo
menos duas vezes ao ano?
5.
A
instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
6.
Existe
local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
7.
As
professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
8.
Há
no mínimo uma professora para cada agrupamento de: 6 a 8 crianças de 0 a 2
anos?15 crianças de 3 anos? 20 crianças de 4 até 5 anos?
9.
As
salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis,
limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
10. O lixo é retirado diariamente dos ambientes
internos e externos?
11. A instituição protege todos os pontos
potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças
e evitar acidentes?
12. A instituição tem procedimentos
preestabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?
O QUE OS FAMILIARES PODEM VERIFICAR
COM A CRIANÇA SOBRE O ATENDIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1 Pergunte qual é o nome das professoras
e dos outros funcionários.
2 Pergunte o nome dos amiguinhos mais
próximos.
3 Pergunte à criança o que ela mais gostou
de fazer naquele dia.
4
Incentive
à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição: que músicas
cantou ou ouviu; quais brincadeiras aconteceram; que pinturas, desenhos,
esculturas ela fez; qual livro a professora leu; que história a professora
contou; o que ela está aprendendo, entre outras.
O QUE OS FAMILIARES PODEM OBSERVAR
DIRETAMENTE NA CRIANÇA SOBRE O ATENDIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1.
Observe
o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou
choro).
2.
Observe
diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar,
seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e
emocional.
3.
Observe
as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a
relação com a turma.
4.
Observe
as produções e o material que ela traz da instituição.
DIREITOS
DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
EIXOS NORTEADORES:
a.
CONVIVER
democraticamente, com outras crianças e adultos, com eles interagir, utilizando
diferentes linguagens, e ampliar o conhecimento e o respeito em relação à
natureza, à cultura, às singularidades e às diferenças entre as pessoas.
b.
BRINCAR
cotidianamente de diversas formas e com diferentes parceiros, interagindo com
as culturas infantis, construindo conhecimentos e desenvolvendo sua imaginação,
sua criatividade, suas capacidades emocionais, motoras, cognitivas e
relacionais.
c.
PARTICIPAR,
com protagonismo, tanto no planejamento como na realização das atividades
recorrentes da vida cotidiana, na escolha das brincadeiras, dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo linguagens e elaborando conhecimentos.
d.
EXPLORAR
movimentos, gestos, sons, palavras, histórias, objetos, elementos da natureza e
do ambiente urbano e do campo, interagindo com diferentes grupos e ampliando
seus saberes e linguagens.
e.
COMUNICAR,
com diferentes linguagens, opiniões, sentimentos e desejos, pedidos de ajuda,
narrativas de experiências, registros de vivências e de conhecimentos, ao mesmo
tempo em que aprende a compreender o que os outros lhe comunicam.
f.
CONHECER-SE
e construir sua identidade pessoal e cultural, constituindo uma imagem positiva
de si e de seus grupos de pertencimento nas diversas interações e brincadeiras
vivenciadas na instituição de Educação Infantil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR CAMPO DE EXPERIÊNCIA:
1.
O EU, O OUTRO E O NÓS
a.
Conviver com
crianças e adultos em pequenos e grandes grupos, percebendo e valorizando as
diferenças individuais e coletivas existentes, aprendendo a lidar com conflitos
e a respeitar as diferentes identidades e culturas;
b.
Brincar com
diferentes parceiros e envolver-se em variadas brincadeiras, como as
exploratórias, as de construção, as tradicionais, as de faz-de-conta e os jogos
de regras, de modo a construir o sentido do singular e do coletivo, da
autonomia e da solidariedade;
c.
Explorar
materiais, brinquedos, objetos, ambientes, entorno físico e social,
identificando suas potencialidades, limites, interesses e desenvolver sua
sensibilidade em relação aos sentimentos, às necessidades e às ideias dos
outros com quem interage;
d.
Participar
ativamente das situações do cotidiano, tanto daquelas ligadas ao cuidado de si
e do ambiente, como das relativas às atividades propostas pelo professor,
aprendendo a respeitar os ritmos, os interesses e os desejos das outras
crianças;
e.
Comunicar às
crianças e/ou adultos as suas necessidades, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, oposições, utilizando diferentes linguagens de modo autônomo e
criativo e empenhando-se em entender o que eles lhe comunicam;
f.
Conhecer-se e
construir uma identidade pessoal e cultural de modo a constituir uma visão
positiva de si e dos outros com quem convive, valorizando suas próprias
características e as das outras crianças e adultos, superando visões racistas e
discriminatórias.
2.
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
a.
Conviver com
crianças e adultos em espaços diversos e vivenciar movimentos e gestos que
marcam sua cultura, utilizando seu corpo com liberdade e autonomia;
b.
Brincar,
utilizando criativamente práticas corporais para realizar jogos e brincadeiras
e para criar e representar personagens no faz-de-conta, no reconto de
histórias, em danças e dramatizações;
c.
Explorar um
amplo repertório de mímicas, gestos, movimentos com o corpo, podendo apoiar-se
no uso de bolas, pneus, arcos, descobrindo variados modos de ocupação e de uso
do espaço com o corpo;
d.
Participar,
de modo ativo, de diversas atividades que envolvem o corpo e de atividade de
cuidados pessoais, reconhecendo-o, compreendendo suas sensações e necessidades
e desenvolvendo autonomia para cuidar de si;
e.
Comunicar
corporalmente sentimentos, emoções e representações em diversos tipos de
atividades, como no reconto oral de histórias, em danças e dramatizações, nos
momentos de banho e de outros cuidados pessoais;
f.
Conhecer-se,
reconhecendo, nomeando e valorizando suas características pessoais e corporais
e as das outras crianças e adultos, suas capacidades físicas, suas sensações,
suas necessidades.
3.
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
a.
Conviver com
crianças, jovens e adultos usuários da sua língua materna, de LIBRAS e de
outras línguas e ampliar seu conhecimento sobre a linguagem gestual, oral e
escrita, apropriando-se de diferentes estratégias de comunicação;
b.
Brincar,
valorizando ou verbalizando, com ou sem apoio de objetos, fazendo jogos de
memória ou de invenção de palavras, usando e ampliando seu repertório verbal;
c.
Explorar
gestos, expressões corporais, sons da língua, rimas, além dos significados e
dos sentidos das palavras nas falas, nas parlendas, poesias, canções, livros de
história e outros gêneros textuais, aumentando gradativamente sua compreensão
de linguagem verbal;
d.
Participar
ativamente de rodas de conversas, de relatos de experiências, de contação de
histórias, elaborando narrativas e suas primeiras escritas não convencionais ou
convencionais, desenvolvendo seu pensamento, sua imaginação e sua forma de
expressá-los;
e.
Comunicar
desejos, necessidades, pontos de vista, ideias, sentimentos, informações,
descobertas, dúvidas, utilizando a linguagem verbal ou de LIBRAS, entendendo e
respeitando o que é comunicado pelas demais crianças e adultos;
f.
Conhecer-se e
construir, nas interações, variadas possibilidades de ação e de comunicação com
as demais crianças e adultos, reconhecendo aspectos peculiares a si e aos de
seu grupo de pertencimento.
4.
TRAÇOS, SONS, CORES E IMAGENS
a.
Conviver e
elaborar produções com as linguagens artísticas junto com os colegas,
valorizando a produção destes e com eles fruindo manifestações culturais de sua
comunidade e de outros lugares, desenvolvendo o respeito às diferentes
culturas, às identidades e às singularidades;
b.
Brincar com
diferentes sons, ritmos, formas, cores, textura, materiais sem forma, imagens,
indumentárias e adereços, construindo cenários para o faz-de-conta;
c.
Explorar
variadas possibilidades de usos e combinações de materiais, recursos
tecnológicos, instrumentos, etc., utilizando linguagens artísticas para
recriar, a seu modo, manifestações de diferentes culturas;
d.
Participar da
organização de passeios, festas, eventos e da decoração do ambiente, da escolha
e do cuidado do material usando na produção e exposição de trabalhos,
utilizando diferentes linguagens que possibilitem o contato com manifestações
do patrimônio cultural, artístico e tecnológico;
e.
Comunicar,
com liberdade, com criatividade e com responsabilidade, seus sentimentos,
necessidades e ideias, por meio das linguagens artísticas;
f.
Conhecer-se
experimentando o contato criativo e prazeroso com manifestações artísticas e
culturais, locais e de outras comunidades, desenvolvendo sua sensibilidade,
criatividade, gosto pessoal e modo peculiar de expressão.
5.
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES
a.
Conviver e explorar
com seus pares, diferentes objetos e materiais que tenham diversificadas
propriedades e características físicas e, com eles, identificar, nomear,
descrever e explicar fenômenos observados;
b. Brincar com indumentárias, com acessórios, com objetos
cotidianos associados a diferentes papeis ou cenas sociais e com elementos da
natureza que apresentam diversidade de formas, texturas, cheiros, cores,
tamanhos, pesos, densidades e possibilidades de transformação;
c. Explorar as características de diversos elementos
naturais e objetos, tais como tamanho, forma, cor, textura, peso, densidade,
luminosidade, funcionalidade, procedência e utilidade, reagrupando-os e
ordenando-os segundo critérios diversos, além de explorar situações sociais
cotidianas, reais ou da fantasia, identificando participantes, seus pontos de
vista e possíveis conflitos;
d. Participar da resolução de problemas cotidianos que
envolvam quantidades, medidas, dimensões, tempos, espaços, comparações,
transformações, buscando explicações, levantando hipóteses;
e. Comunicar aos colegas suas impressões, informações,
hipóteses, registros e explicações sobre objetos, organismos vivos,
personagens, acontecimentos sociais, fenômenos da natureza, preservação do
ambiente;
f.
Conhecer-se e
construir sua identidade pessoal e cultural, identificando seus próprios
interesses na relação com o mundo físico e social, convivendo e conhecendo os
costumes, as crenças e as tradições de seus grupos de pertencimento.
TEMAS
PARA DISCUSSÃO:
1 Avaliação na educação infantil: o que se vê e o que se
deixa de ver na criança, na educação infantil
2 Elaboração
de dossiês e relatórios de avaliação: o que se relata das crianças
DINÂMICA DA FORMAÇÃO:
1
Reflexão;
2
Palestra;
3
Roda de diálogo;
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