NADA
SURGE DO NADA
Um dia o
homem levantou-se e começou a indagar: O que é isto? Quem sou eu? E você, quem
é? Que mundo é este que nos rodeia? De onde ele veio? Como surgiu? Um dia ele
surgiu. Num determinado momento da existência ele surgiu: nasceu a existência
do ser. Em algum lugar, nalgum dia, surgiu a vida. Alguma coisa, algum dia deve
ter surgido do nada. De onde tudo começou? Há de um dia tudo ter tido um
começo... Tudo que existe teria tido um começo, sim. Nada existe sem um dia ter
começado. Portanto, o universo, em algum momento, deve ter surgido de alguma
outra coisa. Essa outra coisa também teria surgido de uma outra coisa. Seria
isso possível? Ou seria possível que o mundo tivesse sempre existido? Ou teria
ele sido criado por Deus, num determinado momento, num “piscar de olhos”? E
Deus, quem O teria criado? Teria Ele se criado por si próprio? O certo é que
tudo que existe teve um começo. E o fim? Há vida depois da morte?
Como
podemos responder as estas indagações? E como devemos viver? Essas são
perguntas que existiram em todas as épocas, em todos os tempos. Desde que o
homem é homem ele se pergunta, ele se questiona. Todas as culturas fizeram e
fazem estas indagações. A história da humanidade nos mostra diferentes
respostas. De acordo com a época, durante toda a cronologia da história, as
respostas vão surgindo conforme as civilizações. Difícil? Sim. Muito difícil. É
mais fácil fazer perguntas filosóficas do que respondê-las. Só os filósofos têm
ousadia para se aventurarem rumo aos limites da linguagem e da existência.
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