ILUSÃO
Derramei
o meu balde de tinta.
Esparramou-se
pelo mundo.
Tudo
ficou imune.
A tristeza
cantou,
A
saudade gritou.
O hospital
do câncer se alegou,
O
louco se ajustou.
O faminto,
esse?
Esse
matou sua sede.
Os rios
livres ganharam fontes,
O mar
amenizou suas ondas.
A Terra
se uniu ao Céu no horizonte
E a
linda paisagem que de longe,
De distante
se fez perto.
Mas de
repente...
Outra
tinta cinzenta
Se fez
presente
E tudo
escureceu.
O mundo
adoeceu.
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