domingo, 12 de julho de 2020
A Bordo de Mim
ILUSÃO
Derramei
o meu balde de tinta.
Esparramou-se
pelo mundo.
Tudo
ficou imune.
A tristeza
cantou,
A
saudade gritou.
O hospital
do câncer se alegou,
O
louco se ajustou.
O faminto,
esse?
Esse
matou sua sede.
Os rios
livres ganharam fontes,
O mar
amenizou suas ondas.
A Terra
se uniu ao Céu no horizonte
E a
linda paisagem que de longe,
De distante
se fez perto.
Mas de
repente...
Outra
tinta cinzenta
Se fez
presente
E tudo
escureceu.
O mundo
adoeceu.
quarta-feira, 8 de julho de 2020
A Bordo de Mim
Quando eu morrer, quero que seja tocada,
na hora do meu enterro, a
música
“O Toque do Silêncio’. eu morrer, quero que seja tocada,
na hora do meu enterro, a
música
“O Toque do Silêncio’.
Sou de Virgem,
o segundo dos signos de elemento terra. Aqui a natureza busca uma maneira de se
organizar, de classificar, de sistematizar e de colocar a minha individualidade
a serviço da comunidade. Surge aí o embrião da consciência social.
Estou sempre
em busca do aperfeiçoamento, da melhora e da apuração das minhas próprias características. Isto me faz
uma pessoa extremamente inquieta – embora discreta – e com razoável grau de
ansiedade. Estar em mim a observação dos
detalhes; estou em constante questionamento de mim e dos outros e o fato de eu
querer sempre melhorar produz-me uma ansiedade que eu tento administrar.
As
rotinas, os hábitos, a análise, a higiene são ocupações que eu tento amenizar
no meu cotidiano. A desordem incomoda-me profundamente. Estou sempre querendo
arrumar tudo, o que muito já me preocupa. Preocupo-me também muito com a minha
saúde. Tenho obsessão em ser sempre útil; em ocupar sempre um lugar no qual
possa me realizar como uma boa profissional. Isso dá sentido a minha vida.
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